
Sónia de Jesus, a concorrente de 27 anos de Gaia, tem usado o palco do 'Big Brother 2020' para se queixar de um alegado drama de vendedora ambulante incompreendida e perseguida pelas autoridades que fiscalizam as atividades económicas locais; e ainda fazer apelos ao presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, para que lhe dê a tão almejada licença para poder vender produtos de cortiça no Cais de Gaia, o epicentro de todo o turismo da cidade nortenha.
A TV Guia contactou a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e descobriu uma outra realidade, que transforma a verdade de Sónia... numa mentira. Segundo fonte oficial da autarquia, "a senhora em causa foi autuada apenas uma vez pela Câmara Municipal de Gaia e por vender numa banca licenciada a outro vendedor".
"Foi-lhe aplicada a coima mínima, no valor de 1.200 euros, e, após resposta de defesa da visada, a autarquia, pesados os factos, reduziu a coima para 600 euros e aceitou o pedido de pagamento em prestações feito pela senhora", esclarece fonte da autarquia.
Poderíamos agora pensar que Sónia de Jesus já terá pago os 600 euros em suaves prestações e que terá voltado à vida de vendedora ilegal em fuga das autoridades. Nada mais errado.
A mesma fonte creditada da autarquia esclarece: "Aguarda-se atualmente que a cidadã venha ao processo, facto que ainda não ocorreu." Por estar dentro da casa do 'BB 2020', Sónia ainda não foi notificada, nem pagou qualquer valor da coima, ao contrário do que alegou no programa.
Toda a história na edição desta semana da TV Guia, já nas bancas.