
Tiago Oliveira, pretendente da agricultora Ana Palma na quarta temporada do ‘reality show’, ‘Quem Quer Namorar com o Agricultor?’, da SIC, está novamente a ser acusado de crimes cometidos em 2016, no âmbito da sua participação no negócio privado dos táxis, mais concretamente, na Uber.
Desta feita, Tiago, assim como outra arguida, está a contas com um processo em tribunal com acusações de burla qualificada e falsificação de documentos, especificamente, uma transação de um veículo, que alega o queixoso, teria sido apenas alugado através do pagamento de 500€ mensais para utilizar na indústria do transporte de passageiros. O ex-concorrente terá depois procedido à sua venda por 11500€, imitando a assinatura do proprietário da viatura, segundo noticia a ‘TV 7 Dias’, que indica também que o Ministério Público considera existirem provas suficientes para levar o caso a tribunal e recomenda uma pena de prisão não superior a cinco anos, pela inexistência de antecedentes criminais.
O empresário nega, todavia, estas acusações, assegurando à mesma publicação que todo este processo fora cumprido dentro dos trâmites da legalidade: "Foi tudo feito por transferências bancárias, em várias tranches e para a conta da esposa dele, tenho o comprovativo das transferências. Ele tinha muito a mania de ir para a sala VIP [em estabelecimentos noturnos] e mandar vir garrafas de 1000€ que punha na minha conta, numa dessas noites assinou uma declaração de venda e passou o carro para mim. Mais tarde a esposa descobriu e ele quis desfazer o negócio. Não concordei e ele foi para a Justiça", argumentou.
Recorde-se que, já este mês, a FLASH! havia noticiado uma outra acusação, também relacionada com esta passagem do pretendente oriundo de Lisboa pelo mesmo setor, quando Fernando Seixas Ferreira, ex-responsável das operações da JTA Private Drivers Transfer havia referido que "a poucos dias do Natal de 2016, o Tiago Oliveira decidiu fugir do país, deixando dívidas na ordem dos 275 mil euros às locatárias Guerin e Europcar e de dezenas de milhares de euros a cerca de 100 motoristas", referiu à ‘TV Guia’, acrescentando que "os motoristas, na sua maioria, eram brasileiros ilegais que trabalhavam em turnos de 12 em 12 horas", sublinhando a "coragem fantástica" de Tiago por aparecer na televisão, após as suas ações.