A apresentadora Fátima Lopes viveu a infância em Moçambique. Os tempos de África trazem boas recordações à apresentadora de 'A Tarde é Sua' da TVI mas, pelo meio das memórias, há momentos que lhe deixaram marcas que não esquece, quando "a cor da pele era um obstáculo".
"O período que tenho mais presente é o da chegada a Moçambique. Foi fácil criar laços fortes com a garotada do bairro. O mesmo não aconteceu na escola, onde a cor da minha pele era um obstáculo. Lembro-me de não ter ninguém da minha turma para brincar no recreio, porque era branca", recordou Fátima no seu blogue há alguns anos.
O problema ficou resolvido com a intervenção de um professor, "um homem notável que explicou às crianças o que havia a explicar", referiu a apresentadora.
Mas no regresso a Portugal, Fátima Lopes voltou a sentir na pele o preconceito, desta vez por ser "retornada", porque vestia-se diferente das outras meninas e pelos trejeitos na linguagem, adocicados pela vivência africana. No regresso ao País, Fátima foi vítima de bullying mas não se ficou.
A apresentadora de 51 anos esteve na rubrica 'Lado Sombra', na Rádio Comercial, e esclareceu como resolveu a situação: "Fui às trombas do agressor, porque era um rapaz. Ele deve-se lembrar. Eu lembro-me bem. Bela coça que eu te dei."
