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Coronavírus

Após horas de polémica, tenista Novak Djokovic deportado da Austrália por não estar vacinado

Primeiro-ministro australiano afirmou que “regras são regras” e anunciou que o visto do nº1 do mundo, abertamente anti-vacinas, foi cancelado, numa história que envolveu ainda o primeiro-ministro sérvio que adjetivou a situação como "assédio" a 'Djoko.'
06 de janeiro de 2022 às 10:39
Natalija Scekic
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Apesar de não ter sido inoculado contra a covid-19 por escolha própria, o tenista Novak Djokovic, nº1 do mundo, tinha recebido à última hora uma isenção médica, para poder participar no Open da Austrália, um dos Grand Slams, os torneios mais prestigiosos da modalidade, onde iria defender o seu título.

Contudo, o sérvio, abertamente anti-vacinas encontrou dificuldades logo à chegada, tendo sido barrado na noite desta quarta-feira, em horário local, pelas autoridades australianas no aeroporto de Melbourne, que, segundo o ‘New York Times’, duvidavam da pertinência de atribuir a isenção médica da vacina do novo coronavírus.

Djokovic ficou assim fechado numa sala inacessível com dois polícias à entrada,durante várias horas, segundo declarações do seu pai, Srdjan, à estação de rádio sérvia B92. Aleksandar Vucic, presidente da Sérvia, escreveu no Instagram que as autoridades do país dos Balcãs estavam "a fazer tudo para que o assédio ao melhor jogador do mundo fosse terminado", pedindo ao embaixador australiano em Belgrado que auxiliasse na missão de libertar o tenista.

Mais tarde, foi confirmado que o seu visto fora cancelado, tendo assim Djokovic de ser deportado. Em comunicado, a Autoridade Fronteiriça da Austrália anunciou o cancelamento devido à ausência de "provas satisfatórias que cumpram os requisitos de entrada", e que "cidadãos sem nacionalidade australiana cujo visto seja inválido ou cancelado serão detidos e removidos do país".

O próprio primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, recorreu às redes sociais para explicar a decisão: "O visto do Sr. Djokovic foi cancelado. Regras são regras, especialmente no que toca às nossas fronteiras. Ninguém está acima destas regras. A nossa política fronteiriça rigorosa foi decisiva para que a Austrália tenha uma das menores taxas de mortalidade por covid no mundo, continuamos a estar vigilantes."

Por outro lado, o tenista norte-americano Tennys Sandgren criticou a decisão: "Duas juntas médicas aprovaram a isenção, mas políticos estão a impedi-la. A Austrália não merece organizar um Grand Slam". Os advogados do tenista estarão já a trabalhar no sentido de recorrer desta decisão, com vista a congelar a deportação, segundo notícia do ‘The Age.’

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