
Numa altura em que muitos adotam o avião como meio de transporte para reencontrar as famílias na época festiva, chega uma má notícia: o risco de infeção à covid-19 a bordo é 2 ou 3 vezes maior com a variante Ómicron do que com a Delta, de acordo com David Powell, conselheiro médico da IATA, Associação Internacional de Transportes Aéreos.
O aviso, dado em entrevista a ‘Bloomberg’, é baseado no facto de que o risco relativo tenha aumentado com a nova variante, surgindo nos aviões tal como noutros contextos: "Apenas acontece que o risco relativo provavelmente subiu, como o de ir ao supermercado ou de apanhar um autocarro", refere, acrescentando que "a maior proteção possível é estar vacinado."
Nos Estados Unidos, a variante Ómicron já é responsável por 70% dos casos de covid-19, em Portugal, quase 50%.
No entanto, nota o site norte-americano, é um risco que continua a ser inferior a estar, por exemplo, num centro comercial, dada a existência de filtros de ar equiparáveis aos dos hospitais, mas os passageiros devem manter os mesmos cuidados: evitar contactos cara-a-cara e tocar em superfícies que são tocadas frequentemente, enquanto que pessoas que estão lado a lado não devem tirar a máscara para comer em simultâneo.