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polémica

Fernando e Sandra Madureira acusados de 31 crimes. 'Operação Pretoriano' tem dois novos suspeitos

'Macaco', ex-chefe da claque do FC Porto, vai continuar em prisão preventiva.
06 de agosto de 2024 às 18:30
As férias de luxo de Fernando Madureira (Macaco) e a mulher, Sandra
As férias de luxo de Fernando Madureira (Macaco) e a mulher, Sandra

Fernando Madureira e a mulher Sandra foram acusados de 31 crimes, tal como outros 10 arguidos. Estão em causa sete crimes de ofensa à integridade física, 19 crimes de coação agravada, um crime de instigação, um crime de arremesso de objetos ou produtos líquidos e três crimes de atentado à liberdade de informação. Hugo Loureiro, um dos suspeitos, responde também por detenção de arma proibida.

De fora desta acusação da operação ‘Pretoriano’ ficam António Sá, um professor, e Tiago Aguiar, funcionário do FC Porto. Estiveram envolvidos numa agressão a um sócio, mas diz o Ministério Público que se tratou de uma situação isolada.

Surgiram, no entanto, outros dois novos suspeitos no processo, também elementos dos Super Dragões - Fábio Sousa e José Dias – que agora estão no lote de 12 acusados.

O Ministério Público não tem dúvidas de que o que se passou na assembleia-geral do FC Porto em novembro do ano passado foi planeado ao pormenor e que ‘Macaco’ e a mulher Sandra entenderam que era necessário criar um clima de intimidação e medo para constranger os sócios.

Neste plano, diz a procuradora, contaram com a ajuda de Fernando Saul, que era o oficial de ligação aos adeptos.

O objetivo seria conseguirem a aprovação dos estatutos, algo que segundo a acusação iria reforçar a posição do casal Madureira no clube e iria permitir que continuassem a obter elevados proveitos financeiros resultantes do negócio da venda de bilhetes.

São depois descritos vários episódios de agressões a sócios e também atos de intimidação. Sandra impediu várias pessoas de filmarem. "Ou bazam ou vão morrer, o Porto é nosso. Quem não está com o Pinto da Costa vai morrer", foram algumas das ameaças proferidas. A acusação tem por base várias mensagens trocadas antes e depois da assembleia que provam aquilo que aconteceu.

O Ministério Público refere ainda que várias testemunhas deram conta da passividade da cúpula do Futebol Clube do Porto perante o que se passava e que agiram tardiamente. Não foram, no entanto, encontradas provadas para responsabilizar qualquer elemento da estrutura.

No final da acusação, a procuradora promove ainda que ‘Macaco’ continue em prisão preventiva e ‘Catão’ em domiciliária.

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