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Casas Reais

Em guerra com Felipe! Corinna, a ex-amante de Juan Carlos, ameaça "o coração da Casa Real" com informações secretas

Depois da humilhação do palácio da Zarzuela, a ex-amante de Juan Carlos promete agora colaborar com todas as investigações para abalar a casa real.
20 de julho de 2020 às 17:45
Corinna zu Sayn-Wittgenstein e Juan Carlos
 Corinna zu Sayn-Wittgenstein e Juan Carlos
Juan Carlos e Corinna
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Juan Carlos
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Corinna zu Sayn-Wittgenstein
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 Corinna zu Sayn-Wittgenstein e Juan Carlos
Juan Carlos e Corinna
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Corinna zu Sayn-Wittgenstein

A casa real espanhola está debaixo de fortes polémicas, mais uma vez por causa das ligações perigosas do rei emérito com a monarquia saudita, envolvendo um 'presente' de 65 milhões de euros, e as informações que uma ex-amante de Juan Carlos ameaça divulgar.

O 'El Mundo' divulgou na semana passada o conteúdo de cinco cartas enviadas pelos advogados de Corinna Larsen (que também assina com o nome Corinna zu Sayn Wittgenstein) ao braço direito do rei Felipe VI, o chefe da Casa do Rei, Jaime Alfonsín, e que fazem o palácio tremer com trocas de ameaças.

Corinna começa a troca de correspondências a 5 de março de 2019, num documento em que os seus advogados revelam a intenção de "fornecer informações de interesse aos reis" Felipe e Letizia, bem como "abrir um canal confidencial de comunicação com a casa real e os seus representantes legais". 

É nesta carta que Corinna confessa que Juan Carlos pediu que lhe fossem "devolvidos" os 65 milhões de euros que foram depositados na sua conta em 2012 através de uma conta do antigo rei que leva o nome da fundação panamenha LucumA quantia terá sido dada a Juan Carlos pelo Ministério das Finanças da Arábia Saudita.

A antiga amante do rei emérito argumenta na primeira carta que negou devolver o dinheiro aconselhada pelos seus advogados, que temiam "possíveis acusações de delitos financeiros", como as que está a enfrentar agora na Suíça. 

Duas semanas depois, e ainda sem resposta, Corinna envia uma segunda carta ao braço direito de Felipe VI. Agora a empresária relata um encontro secreto com Juan Carlos, na sua casa em Londres, que foi organizada pelo próprio rei emérito. Corinna teria exigido "a plena participação do rei Felipe VI" na resolução dos problemas legais pela gestão do fundo de 65 milhões.

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Juan Carlos assume amante

Troca de acusações

A casa real decidiu então responder a 21 de março. Jaime Alfonsín escreve que "nem a sua majestade, o rei, nem esta casa, têm conhecimento, participação ou responsabilidade alguma nos alegados acontecimentos". "Por isso, carece de justificação lícita o envolvimento" nos assuntos legais. 

O palácio da Zarzuela ainda ameaçou Corinna com "ações judiciais que considere procedentes diante de insinuações e advertências à sua majestade, o rei". 

Toda família real em risco

Corinna não quis ficar em silêncio. A 23 de abril os seus advogados enviaram uma carta afirmando: "Parece que não entenderam a seriedade dos assuntos abordados e o possível impacto na casa real".

Na missiva, Corinna quis deixar claro que os assuntos "não afetam só" Juan Carlos, mas também "o coração da Casa Real, as finanças e as ligações íntimas ao Centro Nacional de Inteligência".

A ex-amante de Juan Carlos está disposta a "colaborar com o Fisco em qualquer investigação sobre outras estruturas" de 'offshores' ligadas à família real. Mas, ainda assim, explica que a melhor solução será trabalhar de forma discreta com Zarzuela.

A casa real, no entanto, reafirma a 3 de maio que não se vai envolver no caso. "Reitero tudo o que expus na minha carta de 21 de março", finaliza Jaime Alfonsín.

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