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Polémica

Diogo de 'Hell's Kitchen' ainda está a pagar empréstimos por causa do consumo de cocaína: "O pior é que aprendemos a enganar"

O cozinheiro que passou pelo 'Hell's Kitchen' falou do pesadelo da droga. Diogo assume que o pior do vício é enganar que pode ajudar a sair do buraco.
11 de maio de 2021 às 18:07
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Diogo, um dos concorrentes do 'Hell's Kitchen', abriu o bau das memórias e contou como foi o pesadelo das drogas, que o afastou da família e que acabou com o seu casamento. 

Perante Júlia Pinheiro falou, sem rodeios, dos tempos em que era viciado em cocaína e em que consumiu mais de um grama por dia, podendo gastar entre 50 a 60 euros em droga. O valor aumentava se estava de folga ou se ia a uma festa.

"Desde que comecei que consumia logo um grama por dia, basicamente", revelou o cozinheiro a Júlia, que perguntou quanto é que era em dinheiro: "Cerca de 50 a 60 euros por dia. Mas em dias de folgas ou de festas com um grupo de amigos...".

"Continuava a trabalhar mas há uma altura em que as pessoas apercebem-se que há qualquer coisa que não está certo, pensam em problemas em casa, mas até chegarem lá... Temos vários caminhos, e essa era a pior parte quando andamos na coisa, que é a forma como aprendemos a enganar quem nos podia ajudar. Essa é a pior parte de ser consumidor", garante. "Tive de ser mentiroso. Tudo menos a falta do pó branco!".

Diogo assume que ainda tem empréstimos que contraiu para pagar o vício da droga, mas garante que nunca se meteu com agiotas. "Ainda estou a pagar esses empréstimos", garante. 

"Endividei-me à conta do vício. Essa é a causa que me levou a pedir ajuda", explica. "Cheguei a fazer empréstimos que ainda hoje estou a pagar por causa disto", acrescenta.

"Ao contrário do que acontecia quando consumia haxixe, que era em grupo, com a coca gostava de estar no meu canto", assegura, justificando assim ter conseguido esconder durante muito tempo o vício, que quase destruiu a sua vida.

"Durante o horário de trabalho não consumia, porque não queria perder o palato e fazer figura de otário, mas chegava ali às 9 ou 10 da noite, pensava que saía às 11 ou meia-noite e começava a ter palpitações e queria ir para casa...".

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