O príncipe Alberto II e a princesa Charlene estou envolvidos numa nova crise, agora acusados de gastos avultados, muito superiores aos valores previstos para as suas despesas anuais. As informações começaram ser divulgadas pelo antigo administrador de bens da Coroa, André Palmero, que foi demitido no ano passado suspeito de fazer gastos indevidos. Mas ao sair da casa dos Grimaldi o ex-funcionário levou consigo quatro cadernos que, garante, guardam os segredos financeiros da família real do Mónaco.
Na sequência deste novo escândalo, vêm à luz números sobre os gastos da sul-africana ao longo dos últimos oito anos. São quantias verdadeiramente arrepiantes para quem vive apenas do seu trabalho. André Palmero estima que a princesa gastou 15 milhões apenas em caprichos e luxos. Como exemplo, o administrador de bens revela que foram dispendidos 700 mil euros na celebração do nascimento e no batizados dos gémeos, Jacques e Gabriella.
Além disso, Charlene exigiu o pagamento de 77 mil euros adicionais. Palmero lança a supeita de que a mulher de Alberto II está a usar fundos "não declarados" fiscalmente. Mas há mais: gastou um milhão de euros a redecorar a sua villa em Calvi (na Córsega) e outro milhão a decorar o seu escritório no Palácio Grimaldi, em Monte Carlo. Depois, tem-se mostrado muito generosa com a sua família a quem vai entregando quantias de dinheiro. Ao irmão ofereceu 300 mil euros para a ajuda da compra de uma casa na África do Sul.
15 milhões de euros é uma quantia muito acima do que lhe estava destinado ao longo deste período de tempo que seria de 7,5 milhões. Mas ao que parece essa é um montante que não chegaria para os seus caprichos. Ela é das princesas (e rainhas) da realeza europeia que mais dinheiro gasta em roupa, embora seja a que menos trabalhe.
