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Polémica

Filho de Betty Grafstein recua e assume que a mãe está a ter confusões mentais sobre a acusação de violência doméstica

"A mente dela está perfeita. Muitas vezes melhor do que a minha", dizia Roger Basile em junho, mas agora o filho da joalheira já admite que ouviu duas versões da história.
13 de agosto de 2024 às 19:29
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O filho de Betty Grafstein, Roger Basile, que está a travar uma guerra para ajudar a mãe na acusação de violência doméstica contra José Castelo Branco, admitiu pela primeira vez que a ex-empresária de 95 anos está a ter confusões mentais ao relatar os alegados episódios de agressões, nomeadamente quando conta a alegada agressão que aconteceu no hotel em Portugal e levou à detenção do marido. 

Em junho, numa entrevista no programa 'TVI - Em Cima da Hora', de Conceição Queiroz, Roger assegurou a mente de Betty Grafstein estava melhor do que a dele, que tem 75 anos. "Ela diz que se sente melhor. A mente dela está muito bem, muito atenta. É o corpo que está a falhar. Mas a mente dela está perfeita. Muitas vezes melhor do que a minha".

No entanto, num perfil de Betty Grafstein publicado esta terça-feira, 13, na 'Vanity Fair' americana, o gestor da empresa herdada por Betty Grafstein recuou nas suas afirmações. 

A jornalista Alice Hines conviveu com Betty e Castelo Branco ao longo de meses para escrever o artigo e acabou por ver o início da acusação de violência doméstica desenrolar-se em Portugal. Em conversa com Betty, já em Nova Iorque, a autora questionou as mudanças no discurso da mulher de 95 anos. 

O comportamento de Castelo Branco "era definitivamente violência. Abuso", afirmou Betty. "Quando se desce três lanços de escadas, três andares", continuou Betty. "O Roger disse-me: 'Estarias morta'. Eu disse: 'Bem, aconteceu. Eu desci.'"

Aquela era a segunda versão da mesma acusação, notou a autora do texto. "Quando perguntei pela primeira vez como é que ela tinha ido parar ao hospital, ela disse: 'Ele empurrou-me pela janela', confirmando que se referia a José. Depois, Betty lembrou-se de algo diferente: estava à entrada do hotel quando José 'me empurrou por três lanços de escadas abaixo'".

A autora do texto continuou a insistir na conversa com Betty, acrescentando que visitou o hotel em questão em Portugal, "não tinha três lanços de escadas em nenhuma das suas entradas", comentou. "Perguntei se Betty não estaria a falar de três escadas individuais. 'Três andares', disse Betty novamente, irritada por a ter questionado". 

Foi então que Roger admitiu a confusão da mãe nos relatos. "Ela está sempre a falar de escadas, mas quando me contou isto disse que ele a tinha empurrado de uma janela. Foi por isso que me custou a acreditar que fossem três andares. Achei que ela estaria morta de certeza", afirmou à 'Vanity Fair'.

Roger nunca tinha aparecido publicamente para falar da mãe até tornar-se pública a acusação que Betty Grafstein fez contra José Castelo Branco de violência doméstica, em maio. Um mês depois, o empresário norte-americano deslocou-se para ver o estado de saúde da mãe e acusou o padrasto de ser violento desde o início do casamento. 

Neste novo perfil de Betty, aliás, Roger reafirmou que estava a tentar afastar Betty de Castelo Branco devido as alegadas agressões. "Fiquei em silêncio porque isso está a acontecer há anos", declarou, revelando que sabe das supostas agressões desde o final dos anos 1990, quando terá sido informado pelos amigos de Betty em Portugal.

"Quando cheguei lá, ela tinha nódas roxas e pretas das nádegas ao pescoço, onde José a derrubou e continuou a chutá-la no chão", acusou. Roger Basile disse tentou afastar a mãe mas "ela sempre aceitou José de volta."

José Castelo Branco negou as acusações de violência doméstica e já tentou dar a entender, em entrevistas recentes, que Betty estaria a ter alucinações. "No dia anterior ao entrar no hospital, ela não reconheceu o Guilherme [Castelo Branco] e é ele que dá o jantar quando estou a fazer show", contou no 'Dois às 10'.

O socialite disse que a lesão que levou a mulher ao hospital em abril foi resultado de três quedas no mesmo dia. No entanto, a defesa de Betty Grafstein garantiu no programa 'TVI - Em Cima da Hora' estar a reunir testemunhas da alegada violência ao longo de anos. "A situação é grave ao ponto de nós podermos falar de uma atividade continuada. E, a partir do momento em que falamos de uma atividade continuada, no sentido em que se verificou e materializou mais do que uma vez, isso demonstra que não se tratou de um ato excecional e muito menos se tratou de uma ação negligente por parte do seu marido. Isto passou-se, sim, de mais um episódio numa vida a dois, marcada também por episódios de violência deste género", alegou o advogado Alexandre Guerreiro.

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