Esta é a semana 'horribilis' para José Castelo Branco, o socialite de 61 anos caído em desgraça. Tudo começou quando no restaurante Põe-te na Bicha, no Bairro Alto, em Lisboa, acendeu um cigarro e foi interpelado por um cliente que tinha a mulher grávida e lhe pediu para apagar o cigarro. Castelo Branco não só insultou o cliente como lhe agarrou no pescoço e lhe dirigiu palavras desagradáveis, gerando um alvoroço no interior do estabelecimento comercial.
De seguida, com a mulher Betty Grafstein, de 95 anos de idade, internada num hospital privado em Cascais, acaba por ser expulso do Hotel Ingaterra, no Monte Estoril, pelo proprietário, amigo do primeiro marido de Betty, que não gostou de ler as notícias sobre a falta de educação e os desacatos no Bairro Alto.
É então que Castelo Branco pede socorro à amiga Marluce Revorêdo Silva que o acolhe por uns dias na sua casa no Estoril. As notícias ontem vinda a lume, ainda não confirmadas, indicam que Castelo Branco já deveria ter abandonado a habitação da ex-mulher do antigo apresentador de televisão Carlos Cruz tendo-se instalado em casa de Marianela Mirpuri, sua madrinha de casamento, mas essa informação não é confirmada.
A machadada da violência
No seguimento de todas estas confusões, explode a notícia de que o socialite estava a ser acusado por Betty Grafstein de violência doméstica. Segundo o pessoal médico do hospital, os ferimentos sofridos pela norte americana e o fémur partido aconteceram num contexto de agressão, supostamente confirmada por Betty, que pediu a proibição de visitas do marido.
Por fim, Castelo Branco não pode entrar na residência oficial da mulher em Portugal porque a mesma está por ele arrendada ao transformista Pedro Pico, a quem deu um estalo esta semana quando tentou entrar à força na habitação.
As autoridades judiciais e policiais estão bastante atentas aos comportamento do antigo 'marchant d'art' pois, tendo dupla nacionalidade, este pode deixar o país antes de uma acusação formal e poderiam perder-lhe o rasto e não conseguir cumprir todas as diligências de averiguação do processo de violência de que é suspeito.
