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A vida de curvas e demónios de Clara Pinto Correia. Do estrelato às fotografias dos orgasmos que a fizeram perder tudo: "Fiquei sem emprego, tive ordem de despejo, olhavam para mim de esguelha"

A vida de curvas e demónios de Clara Pinto Correia. Do estrelato às fotografias dos orgasmos que a fizeram perder tudo: "Fiquei sem emprego, tive ordem de despejo, olhavam para mim de esguelha"

Foi jornalista, escritora, bióloga e investigadora científica, mas no final da vida atormentava-a que isso tudo se tivesse eclipsado em prol de dois momentos decisivos: o caso de plágio e a exposição em que se deixou fotografar pelo então marido durante o orgasmo. Caída em desgraça, exilou-se no Alentejo, onde tentava libertar-se dos seus demónios. "Se eu não fosse capaz de rir na face das minhas desgraças, já tinha enlouquecido há muito tempo", desabafou sobre o que lhe aconteceu, assumindo, no entanto, que o peso de tudo a assoberbava. Foi casada três vezes, mas nenhum dos romances vingou. Salvou-se a amizade com o segundo marido, com quem adotaria os seus dois rapazes, o seu último reduto de amor numa vida de curvas e contracurvas.
"Os portugueses não me deixavam esquecer da Olga Cardoso": António Sala e a relação de colegas, amigos e compadres até ao fim

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Trabalharam juntos durante anos nas manhãs da Renascença e desenvolveram uma relação de amizade até ao fim. Ainda há um par de dias tinham falado, mas o telefonema seguinte, marcado para esta quarta-feira, dia 3, já não chegou a acontecer. Fica um afeto que se estendeu às famílias e que António Sala recorda com uma profunda saudade. "Esteve sempre muito acompanhada pelos filhos e netos e teve o grande amor da sua vida, o Virgílio, que já morreu. Se calhar, é o momento de eles se reencontrarem", disse à 'FLASH!'

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