Começou a jogar futebol como recomendação médica, para ver se conseguia ultrapassar alguns problemas de crescimento e, contra todas as expectativas, acabou por se tornar num verdadeiro craque. Num percurso com muitos sacrifícios, tinha de apanhar quatro comboios para estudar e jogar ao mesmo tempo e viveu numa família de acolhimento na Alemanha. Um esforço tornado real no último domingo, em forma de hat-trick, no jogo frente ao FC Porto em que Pavlidis foi condecorado pelos adeptos com o estatuto de herói.
A história parece retirada de uma qualquer novela mas espelha a dura realidade. O bebé abandonado no Cacém estava acompanhado uma carta emocionante, um pedido de ajuda. Menino já tem família de acolhimento.
A história da rapariga criada por um casal de Barcelos, que foi obrigada a mudar-se para o interior da Rússia em 2009, emocionou o País. Ela esqueceu a língua portuguesa, mas mantém uma relação com o passado.