Marcelo Rebelo de Sousa já deixou o Hospital de São João, no Porto, onde estava desde segunda-feira, por ter sido submetido a uma cirurgia a uma hérnia encarcerada.
O Presidente da República já recebeu alta depois de ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica devido a uma hérnia encarcerada. Vai agora ser acompanhado em Belém por uma equipa médica permanente.
Numa altura em que o presidente da República recupera de uma cirurgia a uma hérnia encarcerada, o País não esconde a preocupação com a saúde de Marcelo, que carrega anos de um peso emocional grande, que o desgastou a todos os níveis. Desde o polémico caso das gémeas luso-brasileiras, que levou ao corte de relações com o filho Nuno, que o chefe de Estado tem perdido exuberância, contando os dias para deixar Belém. "A mágoa está na cara dele em permanência", admite o amigo Pedro Santana Lopes.
Nasceu filho de pais que emigraram de Itália para a Argentina na década de 1930. Quando era jovem, sentiu que algo o puxou para um confessionário e decidiu que era à religião que iria dedicar o resto da sua vida. Está em Portugal para a Jornada Mundial da Juventude
Dois desmaios em público. Três operações sérias. Um pânico infundado de ter contraído hepatite. Afinal o que provoca tantos dissabores de saúde na vida do Presidente que assume ser "hipocondríaco militante", logo, tem a mania das doenças: A agitada vida presidencial; o frenesim intelectual e de estratégia política; as noites forçadamente mal dormidas; as sandes engolidas à pressa à hora de almoço; os 74 anos.