Quando uma instituição deixa de cumprir as missões para as quais existe, perde aos poucos a sua razão de ser, e acabará, tarde ou cedo, por ser esquecida.
Numa história que já fez correr muita, mas mesmo muita tinta, e que já teve reviravoltas e episódios peculiares, continua o braço de ferro entre Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, e a seleção feminina de futebol tal como grande parte dos apoiantes desta, depois do beijo que já foi repetido até à exaustão. Mas as polémicas no futebol feminino espanhol não começaram neste Mundial: conheça toda a história desde o polémico selecionador Nacho Quereda até às várias reviravoltas, como a comparação a Iker e Carbonero no autocarro, que se sucederam a um triunfo espanhol em Sydney que saiu ofuscado e indelevelmente manchado por toda esta controvérsia.
24 futebolistas assinaram comunicado onde alegam que Kenneth Zseremeta, selecionador de equipas jovens da Venezuela até 2017, foi o responsável por assédio sexual e por abuso físico e psicológico, assim como homofobia e manipulação, inclusive a jogadoras menores de idade. Também recentemente duas ex-jogadoras da seleção australiana terem revelado passado por situações semelhantes durante a carreira.