
O filho de Betty Grafstein chegou esta terça-feira, dia 21 de maio, ao aeroporto de Lisboa, precisamente um mês depois de a mãe ter sido internada, no Hospital Cuf Cascais. Nas imagens captadas pela TVI, é possível ver Roger Basile de óculos escuros e mochila às costas acompanhado por uma mulher e também por, pelo menos, um segurança.
Mas afinal, quem é a figura misteriosa que está ao lado do norte-americano a recebê-lo no momento em que este chega a Portugal? Se a presença desta mulher suscitou curisidade, os mais atentos notaram, no entanto, que esta pode não ser uma personalidade assim tão estranha, uma vez que tem surgido, aqui e ali, associada a José Castelo Branco quando o assunto é o processo de violência doméstica, que lhe foi instaurado.
Trata-se de Marcela Fernandes, uma empresária da noite lisboeta, conhecida por ser proprietária do Glitter's Gallery. A moçambicana foi, em tempos, grande amiga de José Castelo Branco e chegou, à semelhança daquilo que fez com Roger, a recebê-lo no aeroporto quando este chegou, há cerca de dois meses, a Lisboa com Betty para marcar presença no batizado da neta Constança.
Os dois eram, então, inseparáveis e, segundo a 'The Mag' apurou, quando o socialite teve de se ausentar para o Porto para um compromisso publicitário e a mulher teve de ser internada, ainda na Cuf Tejo, em Lisboa, deixou Marcela Fernandes a zelar por Betty na cabeceira do hospital. Com a questão das apólices dos seguros para tratar, a empresária ficou, então, encarregue de entrar em contacto com Roger Basile para desbloquear a situação, altura em que os dois se terão conhecido.
"Por altura do batizado, o Zé teve uns compromissos profissionais e a Marcela ficou em Lisboa, ao lado da Betty. Esse foi o primeiro contacto dela com o Roger", explica uma fonte, acrescentando que nessa altura a empresária ainda mantinha uma amizade com José Castelo Branco.
Mas a verdade é que, na altura em que o processo de violência doméstica 'explodiu' houve um distanciamento entre os dois. De quase partilharem casa, José Castelo Branco e Marcela Fernandes seguiram caminhos opostos e é precisamente esse o ponto em que as discórdias entre os dois começam, com o socialite a acusar a ex-amiga de lhe ter confiscado sete das oito malas que trouxe para Portugal, e que contêm, entre outras coisas, joias dele e de Betty, roupas de casas de alta-costura e outros bens valiosos.
"Estou à espera que a minha amiga Marcela devolva as coisas. Está com gripe, e pelos vistos ainda não está melhor para mandar entregar o que é meu e o que pertence à Betty", explicou na altura José Castelo Branco à FLASH! e, segundo foi possível apurar, o cenário mantém-se inalterado, com a diferença que agora, fontes próximas da empresária garantem que esta já não se encontra na posse das malas.
O PAPEL CHAVE NO PROCESSO
Certo é que, na mesma medida em que cortou com José Castelo Branco, Marcela Fernandes estreitou a relação com o filho de Betty, Roger, que passou a ter na empresária uma pessoa da confiança em tudo o que diga respeito à mãe.
A dona do Glitter's é, por isso, das poucas pessoas autorizadas a visitar Betty no hospital e, antes de Roger chegar a Lisboa, manteve-se em contacto permanente com o norte-americano, sendo 'os olhos e os ouvidos' deste em Lisboa. A 'The Mag' sabe também que Marcela já foi chamada para dar o seu testemunho no processo de violência doméstica e que aquilo que disse em sede de polícia não terá sido abonatório para José Castelo Branco, o que causou no socialite uma sensação de traição.
"Ele sente-se traído e enganado pela Marcela, porque eles eram amigos e, de repente, houve um virar de costas, que coincidiu com a aproximação ao Roger, de forma inexplicável", revela a fonte.
Guerras à parte, Marcela é, neste momento, vista como uma testemunha-chave no caso de violência doméstica apresentado contra José Castelo Branco, uma vez que acompanhou todas as fases da estadia do casal em Lisboa, até Betty ter dado entrada no hospital.
"A Marcela foi buscá-los ao aeroporto, esteve com eles, acompanhou-os desde o primeiro dia até que a polémica estoirou. Portanto, é vista como uma testemunha-chave neste processo", diz uma fonte, destacando a forte ligação que se estabeleceu entre a empresária e Roger Basile. "Como o Roger não tem muitos contactos em Portugal, apoiou-se na Marcela. Passaram a conversar todos os dias, portanto ela é uma pessoa que sabe muitas coisas, segredos, tanto de um lado como de outro".