
A vida privada de Vladimir Putin sempre despertou muita curiosidade pelo mistério que é cultivado em seu redor. Tal como acontece na vida política, o veículo oficial do presidente russo é apenas um, mas depois há tudo o que se passa por detrás do pano e que, na verdade, é muito mais entusiasmante do que aquilo que dita a Wikipedia.
Ora, se nos fiássemos nos registos oficiais, Vladimir Putin era um homem casto e de uma só mulher, dedicado à companheira, a linguista russa Ludmila Putina, mãe das suas legítimas herdeiras: Maria, de 39 anos, e Ekaterina, de 37, mas isso foi claramente numa outra vida, porque entretanto o presidente russo foi vivendo várias, ora a solo, ora em paralelo, e que fazem com que, como tantas outras coisas no seu país, os números oficiais sejam um mistério. Mas afinal, quantos filhos tem Putin? Só Deus sabe...
Investigações sugerem que possa ter quatro ou cinco fruto da relação nunca assumida com a premiada ginasta Alina Kabaeva, de 41 anos, que orgulhosamente ostentava o título de mulher mais flexível da Rússia. Oficialmente, o romance sempre foi negado, mas correm rumores de que os dois possam até ter casado numa cerimónia privada, isto enquanto foram multiplicando a família, que estará espalhada pela Rússia e pela Suíça.
Foi, aliás, neste último país, que já se especulou dar guarida a Alina, que terão nascido alguns dos filhos do homem que decide o destino da Rússia. Em 2015, a imprensa suíça revelava que Putin - que cancelava então uma série de reuniões em cima da hora - tinha viajado até àquele país para dar as boas-vindas ao mais recente membro do clã: uma menina. No entanto, tal nunca foi confirmado pelo Kremlin.
Informações mais recentes, e alegadamente mais precisas - que a precisão na Rússia não é um conceito matemático - dão também conta da existência de dois filhos varões, com cinco e nove anos, criados como verdadeiros príncipes e numa espécie de bolha, protegidos de tudo e todos. O contacto com o mundo exterior, afirma-se, é reduzido. Apesar dos professores contratados e pagos a peso de ouro para que nada lhes falte, nunca frequentaram um jardim de infância e vivem em palácios, que são propriedade do presidente russo, afastados tanto dos perigos como da vida ral.
Putin raramente abre o jogo sobre a vida privada, mas recentemente confirmou a existência de mais descendência, numa breve referência à sua prole.
"Alguns dos membros da minha família, os mais pequenos, também falam chinês — falam-no fluentemente", disse o político aos alunos de uma escola secundária na Rússia, confirmando que os dois estão a ser criados para terem uma formação escolar acima da média, num mundo em que luxos não lhe faltam.
As crianças não se deslocam de outra forma que não em jatos privados, helicópteros, iates ou outros meios de transporte particulares e, conta-se, o máximo de liberdade que têm é uma temporada por ano numa estância de esqui, que o corpo também precisa de ser exercitado. De resto, mantêm-se no palácio, vigiados dia e noite, criados por professores, amas e empregados da confiança do pai, que raramente vêem, porque os protocolos de segurança são rígidos e ser filho de Putin envolverá certamente muitos luxos e regalias mas é também nascer com um alvo desenhado na testa.