Donald Trump foi eleito 47.º presidente dos Estados Unidos e prepara-se para regressar à Casa Branca, um local que tão bem conhece, mas onde nada será o mesmo dos tempos do primeiro mandato. A começar por quem vai habitar a residência oficial. Se da primeira vez que governou o país, o político tinha uma espécie de casa cheia, agora quem tem a seu lado são aqueles que chama de "leais" e dos quais não fazem parte... a própria família.
Oficialmente, o assunto continua no segredo dos deuses, mas é falado como uma verdade absoluta na imprensa norte-americana: Melania está lá, existe, mas não será aquela primeira-dama sempre disposta a dar um ar de sua graça, como aconteceu no passado. A nova realidade ficou bem clara durante a campanha, em que raramente vimos a antiga modelo eslovena. Em ocasiões-chave não deixou de dar a cara, mas segundo é revelado na imprensa internacional, o compromisso com o marido é que a exposição seja consideravelmente menor.
O pretexto é o filho Barron, que acaba de entrar para a faculdade e precisa do apoio da mãe e, sendo assim, não haverá Melania para ninguém na Casa Branca, uma vez que a primeira-dama irá continuar a residir na mansão de Nova Iorque, onde poderá desfrutar de todas as comodidades, mas longe de polémicas e do próprio marido, com quem há muito se especula manter um casamento de fachada, alavancado por um milionário acordo pré-nupcial, atualizado ao longo dos anos.
Só assim se justifica que Melania nem pisque com as acusações mais atrozes de que marido é alvo, sempre a envolver comportamentos de abuso e assédio para com mulheres, e que até o ligam ao pedófilo Jeffrey Epstein, cujas festas com jovens envolvem vários nomes sonantes do mundo político e empresarial.
No entanto, por maior que seja a polémica, Melania sorri, enquanto acena aos eleitores com os seus fatos Dior, com muitos a dizerem que é só fazer contas: na fórmula custo/benefício será sempre mais vantajoso continuar oficialmente ao lado do marido, ainda que na prática façam vidas independentes.
A realidade nem tão pouco é nova. Já quando Trump foi presidente dos Estados Unidos da América e a ex-modelo estava na Casa Branca, era noticiado que fazia tudo à margem do companeuiro, e que teria, inclusivamente, um piso só para si, que nem precisava de se cruzar com Trump, esse era o acordo. No entanto, quando requisitada ela estava lá, serena, a completar um quadro que vende e que as pessoas gostam. Encarem isto como um papel. E que fontes próximas admitem que Melania vive confortável com isso, desde que possa manter a sua vida de luxo.
FILHA IVANKA SALTA FORA DO BARCO
Se no primeiro mandato de Donald Trump, a filha, Ivanka, esteve incondicionalmente a seu lado, assim como o marido, com ambos assumirem cargos como conselheiros do presidente, com uma vida fixada na Casa Branca, desta vez, de acordo fontes próximas revelaram ao 'Page Six', Ivanka já saltou fora do barco.
"Aqueles anos foram muito tumultuosos e tiveram grandes custos para a Ivanka e para o marido, que perderam amigos ao longo do processo", explica a fonte.
Depois de Trump ter deixado a cadeira do poder, Ivanka e o marido, Jared Kusher, estabeleceram a sua vida em Miami, onde vivem no famoso 'bunker' dos bilionários, tendo como vizinhos o fundador da Amazon, Jeff Bezos ou o antigo jogador de futebol americano Tom Brady.
Depois de terem conseguido recuperar as rédeas da sua vida, a filha de Trump e o companheiro querem manter-se definitivamente arredados da cena política. "A Ivanka adora o pai e apoia-o incodicionalmente, mas o que aconteceu foi muito penoso para a família, portanto, desta vez, estão de fora da Casa Branca", admite a fonte.
Sem a família por perto, Trump rodeia-se daqueles que considera os seus leais funcionários e prepara para janeiro o 'ataque' à Casa Branca, numa versão completamente diferente do que aconteceu na estreia.
