
Casado desde 1996 com Betty Grafstein, desde sempre que a questão paira no ar. Afinal, José CasteloBranco deu o nó ou não por interesse. Em Portugal para o batizado da neta, o marchand aproveitou para esclarecer o assunto e garantiu que não é economicamente dependente da companheira, que já tem 95 anos e apresenta uma saúde frágil.
"Vivo do meu trabalho. Em Nova Iorque trabalho bastante, faço muitas presenças, saio muito à noite. Vivo do meu trabalho e ajudo a Betty com o meu trabalho, atenção", sublinhou.
Esta é, de facto, uma realidade, até porque, desde cedo Castelo Branco percebeu que nunca iria ter acesso à fortuna de Betty, que é herdeira de um império de diamantes, até porque o único filho da socialite, Roger, fez questão de acompanhar todos os passos deste casamento com olhos de falcão.
Ao início, era completamente contra a relação e certificou-se de que o marchand não teria acesso a nada. Quando casaram, Betty já tinha mais de 60 anos, o que excluía, de imediato que pudesse dar o nó com comunhão de bens, mas também não foi assinado qualquer acordo pré-nupcial a garantir os direitos de José Castelo Branco, o que quer dizer que Roger é o seu único e total herdeiro.
"Nunca houve aproveitamento da minha parte. Nunca me aproveitei de nada. Casámos com separação total de bens, tudo bem que ela tinha mais de 60 anos, mas eu podia ter exigido um acordo pré-nupcial. A Betty quis casar-se comigo porque se apaixonou por mim", contou Castelo Branco numa entrevista recente ao 'The Sun'. Já antes, tinha feito saber que, para além de não ter sido redigido um acordo pré-nupcial, houve uma cláusula nos papéis do casamento que o deixa de fora de todo o património milionário de Betty.
"Estava muita coisa envolvida. A Betty não é uma menina da esquina. Não foi feito um contrato pré-nupcial, mas sim um acordo de separação total de bens e isso abrange muita coisa", afirmou sobre as cláusulas do matrimónio.
É o filho, por exemplo, quem lhe gere a reforma e, de acordo com Castelo Branco, fornece o essencial para as despesas gerais de Betty, sendo o resto por conta de Castelo Branco.
"Quando as pessoas dizem que eu casei com a Betty pelo dinheiro eu digo: 'Cruz credo, essa gente não sonha'. O filho da Betty tem o controlo absoluto de tudo. Quem é que vai ao supermercado? Sou eu que faço tudo. A única coisa que o filho da Betty paga - porque ele é que fica com a reforma, ele é que gere - é o condomínio, a eletricidade, a televisão e Internet, e a água. Ponto", esclareceu.
O dinheiro acabou sempre por interferir numa eventual relação de amizade entre José Castelo Branco e o filho de Betty e durante vários anos nunca houve qualquer tipo de contacto. Só mais recentemente, a coisa parece ter abrandado com os dois a mostrarem-se pela primeira vez juntos, numa fotografia de mais um aniversário de Betty.
Apesar de Castelo Branco ter conseguido 'seduzir' e aproximar-se do filho de Betty devido à forma atenciosa e protetora que cuida de Betty, a verdade é que amigos, amigos, negócios à parte e a cumplicidade não fez com que Roger cedesse um milímetro em relação à gestão da fortuna da mãe.
Com a idade e saúde de Betty a inspirarem cada vez mais cuidado, o tema da herança acaba por estar em cima da mesa e se legalmente José Castelo Branco não tem direito a um cêntimo da mulher com quem viveu nas últimas quase três décadas, a verdade é que a socialite poderá querer ter um gesto nobre para o homem que esteve consigo na saúde e na doença.