Afonso de Santa Maria de Bragança é o filho mais velho de Dom Duarte Pio de Bragança e de Dona Isabel de Herédia, pretendente ao título de Príncipe da Beira e de Duque de Barcelos. Tem 27 anos e não se lhe conhece qualquer relação amorosa e, por isso, é considerado pela imprensa internacional como um dos "solteiros de ouro" da aristocracia europeia. Ter nascido no seio de uma família nobre, ter uma formação académica esmerada e ser um jovem discreto a quem nunca lhe foram imputados quaisquer escândalos, nem mesmo os que são próprios da juventude, faz do príncipe da Beira um "genro" desejado.
Assim o considera, pelo menos, Jaime de Marichalar, ex-duque de Lugo. O aristocrata, que foi casado com a infanta Elena, irmã do rei Felipe VI de Espanha e filha do rei emérito Juan Carlos, adora a filha, Victoria Federica de Todos os Santos de Marichalar e Borbón, mas não aguenta mais o estilo de vida rebelde da jovem. Aos 23 anos, Vic – como é carinhosamente tratada pelos amigos – é insubmissa e indisciplinada. Esteve [ou ainda estará] matriculada na universidade, mas pouco por lá passou. Está mais interessada em festas, em saídas com os amigos, no glamouroso mundo da moda e ser uma influencer digital de sucesso.
E, claro, também não abdica de uma vida sentimental bastante animada. Gosta de namorar. Sim, a filha da infanta Elena já teve várias relações sentimentais. A última foi com o DJ Jorge Bárcenas e durou três anos. De momento, afiança a imprensa espanhola, a sobrinha de Felipe VI estará novamente a sentir borboletas no estômago. Parece que, desta vez, está apaixonada por um empresário de Ibiza de seu nome Jerónimo. Jaime de Marichalar, que já por diversas vezes se colocou ao lado da filha e que sempre fechou os olhos aos excessos da filha, desta vez não aprova de todo este tão badalado romance. Embora o aristocrata seja muito mais benevolente do que a ex-mulher em relação aos filhos – sobretudo em relação a Vic – desta vez, é ele que está mais intransigente. Terá proibido a jovem de dar seguimento a esta paixão.
Victoria Federica brilhou em evento de influenciadoras em Marbella
INSUBMISSA E MIMADA
Disposta a enfrentar [e a contrariar] os pais, a sobrinha de Felipe VI é ainda relacionada com outros dois supostos pretendentes. Falamos do toureiro Andrés Roca Rey [com quem viajou recentemente para o Peru e, por isso, acabou por faltar à festa de aniversário dos 18 anos da prima, a princesa Leonor] e com o piloto Albert Arenas. Mas apesar de todas estas notícias que circulam na imprensa e, consequentemente, discutidas nos inúmeros programas televisivos dedicados aos assuntos ‘del corazón’, a jovem nunca confirmou nenhum romance. Continua a fazer a sua vida como bem entende sem ligar à ‘coscuvilhice’ e aos avisos familiares.
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Victoria Federica, filha da infanta Elena, passa por um mau bocado. Dizem que ela recorreu ao cartão de crédito black, de contas do avô.
Como já dissemos, Victoria Federica é teimosa e não ouve ninguém, nem mesmo os pais. A sua relação com Elena nem sequer é a mais harmoniosa, pois a mãe tem tentado impor-se e incutir juízo à filha, mas sempre em vão. Nem os apelos do próprio Felipe – junto da irmã e da sobrinha – têm surtido qualquer efeito. Embora muito jovem, Vic não se deixa orientar por ninguém. Por ser como é, o rei tem na sobrinha uma intensa dor de cabeça. Mimada, mal-educada q.b. e com o seu estatuto a subir-lhe à cabeça, a jovem tem sido responsável por algumas situações difíceis de gerir para a Casa Real.
O GENRO IDEAL VINDO DE PORTUGAL
Por tudo isto, não é difícil chegar rapidamente à conclusão que Victoria – uma mulher cheia de salero e com uma imensa ‘joie de vivre’ [alegria de viver] – é o oposto do discreto Afonso de Bragança. Mas terá sido precisamente a diferença de personalidade e de postura que faz Jaime Marichalar acreditar que o príncipe da Beira pode ser o marido ideal para a filha. Marichalar está convencido de que Vic precisa de alguém que dê o equilíbrio, que a faça acalmar e lhe proporcione uma vida mais ponderada.
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É precisamente neste assunto que Elena de Borbón e Jaime de Marichalar se mostram de acordo, logo eles que não se falam e que estão de costas voltadas desde que se divorciaram em 2010, colocando um ponto final num casamento que durou 15 anos e que foi muito conturbado. Tanto um como outro anseiam por ver a filha a relacionar-se com alguém do seu estatuto social, que seja aristocrata e que não seja um "doidivanas", para isso já lhes bastam os próprios filhos, Victoria Frederica e Froilán, o primogénito que é outro "bico de obra" para os ex-duques de Lugo. Recorde-se que o primeiro neto de Juan Carlos e de Sofia também está a passar por uma espécie de "exílio" como castigo pelo seu permanente mau-comportamento. A viver perto do avô, nos Emirados Árabes Unidos, Froilán reatou há muito pouco tempo com Mar Torres, uma namorada do passado e de quem Elena e Jaime também não gostam nada.
JÁ NÃO HÁ CASAMENTOS COMBINADOS?
Mas Froilán merece um artigo só para si. Voltemos, então, à irmã Vic e a Afonso, príncipe da Beira. O jovem que Jaime Marichalar considera ser o noivo ideal para a filha. O português é o aristocrata que o ex-duque de Lugo gostaria de ver de braço dado com a filha. Só que Victoria Federica parece nem querer ouvir falar no português cuja família tem um bom relacionamento com os Borbón e que, além do mais, é afilhado da princesa Elena Sofía de Borbón-Dos Sicilias.
Afonso de Bragança e Amina Martínez de Irujo muito cúmplices
Curiosamente, Afonso de Bragança já foi relacionado com uma outra jovem espanhola da alta aristocracia. Em 2017, num dos eventos mais elitistas do mundo, o Baile de Debutantes que acontece todos os anos em Paris, capital francesa, o filho mais velho de Dom Duarte Pio e Dona Isabel de Herédia, terá ficado "encantado" com a beleza da multimilionária Amina, neta da duquesa de Alba – que morreu em 2014 e deixou uma herança de cerca de 3 mil milhões de euros – e filha de Cayetano Martínez de Irujo e Genoveva Casanova y González [a mulher que agora é apontada como a amante do príncipe herdeiro da Dinamarca, Federico].
Voltando a Victoria Federica e a Afonso de Bragança uma coisa é certa: já não estamos em tempo de casamentos de conveniência e previamente acordados pela família, assim possivelmente nunca veremos os dois jovens casados. E se acontecer será uma união por amor. Tal como aconteceu com Dom Duarte Pio e Dona Isabel de Herédia e até com Felipe VI que casou com uma mulher plebeia e que já tinha sido casada.
