
De todos os sítios do mundo, Cristiano Ronaldo nem hesitou e, no verão de 2011, escolheu a casa da irmã Katia, na Moita, para batizar o seu, então, único filho, Cristianinho. Na altura, CR7 era um astro em ascensão no Real Madrid e namorava com a supermodelo russa Irina Shayk, mas o evento em que o filho recebeu o primeiro sacramento esteve longe de ser uma festa à Hollywood, de tapete vermelho estendido.
Aliás, se descontarmos Ronaldo, Cristianinho e Irina, que entraram para a moradia de Katia Aveiro pela garagem numa carrinha de vidros fumados, todos os restantes convidados tiveram de estacionar onde desse e percorrer algumas dezenas de quilómetros numa estrada secundária de alcatrão até chegar à moradia.
Mas já lá vamos! Naquele ano, a expectativa era grande entre jornalistas e curiosos que se aglomeravam junto à casa de Katia Aveiro na expectativa de ver as estrelas da festa, mas a verdade é que só foi possível ver mesmo as secundárias, que foram chegando à tarde para o convívio que se seguia ao batismo. Por essa altura, já lá estavam todos os protagonistas da história, depois de Dolores ter passado a manhã num cabeleireiro de bairro em Alcochete para estar pronta para o grande dia do neto.
De Irina apenas se tinha visto uma imagem, à chegada, e do pouco que os vidros fumados denunciavam percebia-se um semblante carregado. O namoro com Ronaldo já era então mais do que oficial mas, por mais do que uma vez, já tinha sido notícia que a relação entre a russa e o clã Aveiro não era a melhor. Praticamente ninguém falava inglês naquela casa, o que deixava a modelo sem tema de conversa (ou possibilidade de o fazer) nos encontros familiares. A isso somava-se o facto de estar num ambiente que não conhecia, com pessoas que não conhecia, mas onde se aguentou estoicamente até ao final da noite. Em prol do amor!
CONVIDADOS ILUSTRES E MUITA ANIMAÇÃO
Se no caminho de acesso à moradia de Katia Aveiro alguns pormenores tinham sido esquecidos, lá dentro tudo tinha sido pensado ao pormenor. E imagens aéreas revelaram aquilo que os convidados poderiam encontrar no espaço exterior. E não andava muito longe de um qualquer casamento tipicamente português a acontecer numa quinta com vista para o Tejo, com mesas redondas a juntarem os presentes com canapés e aqueles pratos típicos dos enlaces, um palco montado onde se cantou um pouco de tudo - até música pimba - e tudo protegido por enormes tendas brancas para garantir a privacidade do anfitrião.
Esse era, aliás, um ponto forte da festa. É que se em alguns aspetos o batismo de Cristianinho se aproximava de uma cerimónia típica portuguesa, em outros tinha laivos de Hollywood, com os convidados a serem obrigados a deixar o telemóvel à entrada para evitar fotografias e fugas de informação para o exterior.
Havia também uma enorme expectativa sobre quem poderia marcar presença na cerimónia, com a Moita de braços abertos às grandes estrelas do Real Madrid, mas o máximo que se pôde ver foi mesmo Tony Carreira, o superagente Jorge Mendes (padrinho da criança) ou a irmã de Luciana Abreu, Ana Luísa, que representou a irmã ao lado da cartomante da atriz, Maria Odete Raposo.
O BATIZADO QUE ESTEVE PARA NÃO ACONTECER
Cristiano Ronaldo bem que pode estar hoje de costas voltadas com Jorge Mendes, mas se em 2011 conseguiu batizar o filho pode agradecê-lo ao seu antigo superagente. É uma das histórias secretas que envolvem a cerimónia e que só recentemente vieram a lume, reveladas pela FLASH! The Mag.
Quem o contou foi Dom Januário Torgal Ferreira, o Bispo Emérito das Forças Armadas portuguesas, que assistiu a tudo o que se passou quando, dois dias antes da festa, CR7 foi à igreja para batizar Cristianinho, então com um ano. Ora, para oficializar o sacramento, a Igreja exigiu ao craque que mostrasse os papéis que provavam ser o bebé oficialmente filho do jogador e que ao pai tinha sido entregue a responsabilidade parental" por parte da misteriosa mãe barriga de aluguer, que viveria no sul dos Estados Unidos da América.
Sem estar preparado para este pedido, Ronaldo acabou por obrigar o superagente a uma viagem relâmpago aos EUA para garantir o sucesso do batismo. Foram momentos de espera com a cerimónia a correr o risco de não se realizar. Os papéis acabariam por chegar miraculosamente na manhã do batismo, pela mão de Jorge Mendes, que terá aterrado nesse mesmo dia de Miami.
Momentos de stress que o jogador tentou esquecer durante uma festa que foi realizada à boa maneira portuguesa. No entanto, depois de um dia inteiro entre croquetes e rissóis no jardim de Katia Aveiro na Moita, Irina Shayk e Ronaldo regressaram para o mundo a que estavam habituados e passaram a noite a recuperar das emoções numa luxuosa suite do Hotel Ritz.