Kate Middleton e William são imbatíveis no ranking de popularidade. Se excluirmos figuras que já faleceram, como a princesa Diana e a rainha Isabel II, que eram amadas por milhões em todo o mundo, os príncipes de Gales não têm rivais na forma como são acarinhados pelos súbditos.
A forma como sempre se mantiveram afastados de polémicas, o casamento estável, a maneira afável como tratam os fãs, os filhos e, mais recentemente, o drama de Kate e a sua forma de partilhar a doença, olhos nos olhos do mundo, conquistaram em definitivo com o casal a ser visto como um símbolo de união, humildade e verdadeiros valores, estando altamente cotados para o momento em que chegarem ao trono de Inglaterra, o que com a doença do rei Carlos III se fala que pode ser mais breve do que aquilo que se acredite.
No entanto, apesar da bonança, este verão trouxe novos ventos, que estão a gerar polémica, com o casal a ver-se envolvido em várias controvérsias que estão a gerar estranheza, sobretudo porque não encaixam com a imagem até aqui mantida por Kate Middleton e William.
Tudo começou durante as férias. Apesar de terem sido feitas em regime de grande secretismo, acabou por ser tornado público que os príncipes tinham embarcado com os filhos para as ilhas gregas. E estas poderiam ser apenas mais umas discretas férias em família, se não tivessem saltado à vista alguns detalhes que, para os contribuintes britânicos, soaram a ostentação. Isto porque o casal viajou no Opera, um superiate que pertence à família real dos Emirados Árabes Unidos, e que conta com dois heliportos, uma enorme piscina, mais de 20 suites e beach club no seu interior, com o seu valor a ser estimado em 400 milhões de euros. Além disso, Kate e William foram vistos a circular em carros alugados de alta cilindrada, tanto para eles como para as várias equipas de segurança.
Como se não bastasse, a bordo do iate milionário seguiam também os pais de Kate, o que levantou várias questões, nomeadamente sobre quem é que está a pagar estes dias de descanso, que para os ingleses estão a soar a ostentação.
E se o casal já estava debaixo de fogo, em nada ajudaram as notícias que dão conta de que a família pode estar de saída da Adelaide Cottage, uma propriedade em Windsor, onde os príncipes passaram os últimos anos com os filhos. De acordo com fontes da imprensa britânica, esta casa é vista como pouco apropriada e demasiado modesta para uma família com o estatuto da do herdeiro ao trono britânico, que está de olho num castelo em Windsor, com espaço a perder de vista e que em tempos foi ocupado por Eduardo VIII, que abdicou do trono para se poder casar Wallis Simpson.
Trata-se do carismático e amplo Fort Belvedere que, a confirmar-se a mudança da família, irá sofrer uma restruturação profunda para acolher os príncipes e os seus filhos, sendo que, mais uma vez, muitos se questionam o porquê de Kate e William precisarem de morar num luxuoso castelo e se não estarão a revelar uma faceta menos humilde daquela a que habituaram os britânicos e para a qual Meghan Markle e Harry chamaram a atenção.
