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Finalmente 'Avatar'! O que tem de tão especial a sequela dos "seres azuis" e as surpresas que James Cameron guardou a sete chaves

'O Caminho da Água' é o segundo filme da saga que se deverá prolongar nos próximos anos. Quem já conseguiu ver não escondeu ter ficado maravilhado.
Afonso Coelho
Afonso Coelho
14 de dezembro de 2022 às 22:52
Avatar, O Caminho da Água
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Avatar, O Caminho da Água

A chegada de ‘Avatar’ às salas de cinema em 2009 prometia marcar uma nova era na indústria cinematográfica, por virtude da sua estética inovadora, que incluía, claro, a possibilidade de os espetadores assistirem à obra em três dimensões, recorrendo aos óculos desenhados para o efeito.

O fenómeno foi inegável. James Cameron, que já somava uma carreira plena de êxitos como ‘O Exterminador Implacável’, ‘Aliens: O Reencontro Final’ ou o marcante ‘Titanic’, que também alcançou este feito, conseguiu criar novamente um projeto que se solidificou como aquele que mais receita de bilheteira gerou até aos dias de hoje. ‘Avatar’ rendeu mais de 2,9 mil milhões de dólares, equivalente a aproximadamente 2,8 mil milhões de euros, a partir de um já exuberante orçamento de 237 milhões de dólares.

Contudo, o impacto foi fugaz: a visualização de filmes em formato tridimensional acabou por não alcançar a popularidade imaginada à época e, ainda que a receção ao filme tenha sido globalmente positiva, não estará na lista de obras essenciais para muitos cinéfilos.

 

O CAMINHO DA ÁGUA

O sucesso financeiro do filme naturalmente levou a indústria a pedir a James Cameron que não deixasse cair ‘Avatar’, com a 20th Century Fox a acordar com o cineasta um conjunto de sequelas, quatro no total. A primeira destas, ‘Avatar: O Caminho da Água’ estreia hoje em Portugal, 13 anos depois do original.

Na sinopse disponibilizada pela distribuidora, pode ler-se que a história é passada dez anos depois do final de ‘Avatar’ e é centrada em Jake Sully, protagonista do primeiro filme, agora já integrado entre os Na’vi, a população indígena do planeta Pandora, tendo renunciado à sua humanidade, assim como na família e nas batalhas que esta necessita de travar para a sua sobrevivência, tal como os seus problemas e tragédias.

Sam Worthington volta a interpretar Jake, com Zoe Saldana e Sigourney Weaver a recuperar os papéis de Neytiri e Kiri. Ao elenco, junta-se também Kate Winslet, que, para encarnar a personagem Ronal, teve de aprender técnicas de mergulho livre, tendo conseguido suster a respiração durante sete minutos e catorze segundos, batendo assim o recorde de Tom Cruise na saga ‘Missão Impossível’.

25 anos depois de ter chegado ao estrelato pela mão de James Cameron através da sua Rose em 'Titanic', a atriz inglesa mostrou-se extremamente feliz com o seu feito: "Tudo à volta disto foi completamente fenomenal. Não consegues imaginar estar nos teus quarentas, ter tido três filhos, e aprender algo de novo e ser efetivamente boa nisso", afirmou a 'The Hollywood Reporter'.

A SURPRESA DO ANO?

Ademais, este segundo capítulo da saga pode mesmo configurar-se como uma surpresa e não apenas a nível técnico, no qual volta a beneficiar de um volumoso orçamento, estimado ente 350 e 400 milhões de dólares, com o destaque a ir para as cenas subaquáticas, para as quais Cameron recorreu a novas tecnologias ‘avant-garde’ que teve ao seu dispor.

Múltiplos críticos que já tiveram acesso à longa-metragem deixaram as suas impressões acerca de ‘O Caminho da Água’, e elogiaram a profundidade emocional do enredo. "Fenomenal" foi o adjetivo utilizado por Erik Davis, que afirmou ainda que é "cinema e ‘storytelling’ ao melhor nível", destacando a história, o espetáculo e a beleza do filme. Mike Ryan foi mais longe: "Nunca vi nada assim de um ponto de vista técnico e visual. É arrasador".

Por fim, Drew Taylor sublinhou ainda as personagens: "Estou extremamente impressionado com a mestria técnica e a amplitude emocional inesperadamente íntima. O mundo expandiu, mas as personagens são o mais importante, Cameron está numa forma de topo", frisou no Twitter.

Assim sendo, podemos estar prestes a novamente assistir a um novo fenómeno do realizador canadiano, que já frisou que não irá dar importância às críticas à longa duração do filme, 3 horas e 10 minutos. "Não quero ninguém a queixar-se sobre duração quando se sentam e veem televisão durante oito horas seguidas. Consigo quase escrever esta parte da crítica: ‘O filme agoniantemente longo de três horas…’ Poupem-me. Já vi os meus filhos sentarem-se a ver cinco episódios de uma hora de seguida", referiu à ‘Empire’.

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