
Estamos atentos a todas as novidades e não perdemos uma inauguração de restaurante. No entanto, há dias em que nos apetece aquele valor seguro, selo de qualidade que só os clássicos podem garantir. Há sítios que não saem de moda e ainda bem porque seria uma pena que tivessemos de dizer adeus àqueles pratos maravilhosos.
Conheça oito espaços em Lisboa que resistiram ao passar do tempo, souberam adaptar-se às mudanças e estão muito bem, e recomendam-se!
SOLAR DOS NUNES
Neste restaurante com décadas de vida, em Alcântara, respira-se tradição, com os azulejos portugueses a servirem de mote a uma decoração em que nos sentimos em casa. A boa comida alentejana faz o resto. Recomenda-se a açorda de bacalhau, uns petiscos de caça e, claro, um queijo maravilhoso de entrada. À sobremesa, não escolha só uma: peça um pijama, pois vale a pena dar uma colherada na vasta gama de opções.
SOLAR DOS PRESUNTOS
É o restaurante de eleição de várias celebridades e facilmente se percebe porquê. A "alta cozinha de Monção" é uma experiência gastronómica digna de registo, com a lampreia, arroz de lagosta e gambas e o tradicional cozido à portuguesa, às quartas-feiras, a fazer a delícia dos clientes do espaço. O restaurante soube adaptar-se à passagem do tempo e está maior e mais moderno para fazer face às exigências atuais, depois de obras de renovação.
GALETO
É um clássico da Avenida da República, para comer fora de horas, ao balcão, enquanto se troca dois dedos de conversa com o vizinho do lado. Os combinados são um dos pontos altos do restaurante, que também é conhecido por ter dos melhores croquetes da cidade de Lisboa.
ADEGA DA TIA MATILDE
Era o restaurante preferido de Eusébio, que fazia do espaço uma espécie de cantina pessoal, e hoje é também muito visitado pela eterna ligação ao Pantera Negra. Vá com fome e não se vai arrepender, pois a boa comida portuguesa nunca desilude. A feijoada à portuguesa, as pataniscas ou os filetes de garoupa são de comer e chorar por mais.
TICO TICO
Na Avenida da Igreja, em Alvalade, o Tico Tico é outro clássico que não sai de moda. Pregos ou croquetes, acompanhados por uma cerveja bem tirada, garantem uma boa refeição ligeira. Mas para os que gostam daquele almoço de faca e garfo, há sempre a feijoada à transmontana, que nunca desilude.
RAMIRO
As filas à porta não são por se tratar de um sítio da moda. É porque efetivamente a Cervejaria Ramiro, no Intendente, é daqueles restaurantes que não desiludem e em que sabemos que vamos ser bem servidos. Para mariscadas, pregos, petiscos para partilhar não há melhor. A espera à porta vale bem a pena!
NOBRE
Mais do que um espaço de cozinha de autor, o restaurante de Justa Nobre, no Campo Pequeno, faz parte da história lisboeta. Neste restaurante familiar, inspirado na cozinha transmontana, o cozido à portuguesa, aos domingos, é imperdível, mas quase tudo vale a pena de ser provado.
COLINA
É um restaurante com décadas de história e onde continua a valer a pena voltar para apreciar o melhor da gastronomia portuguesa. Neste restaurante em São Sebastião é obrigatório começar a refeição com um rissol de camarão. Dizem que estão entre os melhores de Lisboa.
TRINDADE
Com quase dois séculos de existência, é a mais antiga cervejaria portuguesa e, recentemente, reabriu completamente renovada, mas sem perder aquele ambiente que a torna num clássico requintado. E os bifes estão tão bons ou melhores do que antigamente.
CAFÉ IMPÉRIO
Em tempos foi um dos restaurantes mais populares de Lisboa. Situado no edifício do antigo Cinema Império, dava apoio a quem ia para uma noite de filmes. E era um programa quase obrigatório: ir ao cinema e depois comer um bife no Café Império, ou vice-versa. Hoje, ainda é possível comer o tal bife e continua maravilhoso. Além do clássico e original, na Almirante Reis, há também um espaço no Restelo.