
Os escândalos com os dinheiros públicos, corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal são tantos (e a maioria protagonizados por Juan Carlos) que os espanhóis estão desconfiados tudo o que tenha a ver com a monarquia.
Essa terá sido a razão para uma nova polémica. Os súbditos espanhóis exigem saber quem é que paga os luxos de Victoria Federica, neta do rei emérito e filha da infanta Elena.
Ainda a estudar, portanto sem rendimentos conhecidos, a jovem tem-se mostrado em público com ténis e malas de marca. Uma das carteiras usadas por Victoria Federica tem o preço mínimo de 12.800 euros.
Já a carteira Chanel que tem usado ultimamente (o clássico e intemporal modelo 2:55) está à venda por mais de 5.800 euros.
Mas na verdade esta polémica não tem razão de ser, pois a infanta Elena nem os seus filhos recebem qualquer subvenção do Estado. Nenhum deles, tal como acontece com a infanta Cristina, faz parte da família real.
Há uma diferença entre ser família do rei e pertencer à família real. Isto significa que tudo o que Victoria Federica usa é suportado pela mãe ou pelo pai, Jaime de Marichalar.