
Ao ser a promogénita cabia a Elena vir a ser rainha de Espanha, mas Juan Carlos fez mudar a Constituição alegando que a sua "filha mais velha não estava em condições de reinar" insinuando que sofria de problemas mentais.
Esta foi uma frase que marcou para todo o sempre o percurso da infanta, razão pela qual andou anos a fazer terapia. Estas revelações vêm hoje a nu na crónica semanal de Pilar Eyre na revista 'Lecturas'.
Diz a jornalista que apesar de o pai ter impedido que viesse a ser rainha, é ela que hoje está mais próxima dele. Todos os dias lhe liga para saber como está e Juan Carlos está ciente que poderá contar incondicionalmente com ela. O que não acontece nem com Cristina e, muito menos, com Felipe.
Elena foi aquela que todos julgavam que ficaria solteirona, até ao dia em que apareceu Jaime de Marichalar na sua vida. O casamento deu-se por interesse das duas partes. Ele para ganhar estatuto e ela para casar e ter filhos.
Cinco anos após o enlace, já se dizia que Elena era extremamente infeliz no casamento e que queria divorciar-se. Mas o marido sofre um AVC e ela teve de aguentar a seu lado. Não podia deixá-lo quando se encontrava dependente e afetado. Foram mais três anos de martírio.
Já na recta final do casamento, Elena volta a engravidar mas sofre um aborto espontâneo. Enfrenta os pais e apesar da oposição, divorcia-se. Desde então, nunca mais teve ninguém a seu lado.
Os dois filhos, Froilán e Victoria Federica, só lhe dão problemas. Vive sozinha e leva uma existência muito solitária. Só sorri quando está próximo de cavalos, a sua grande paixão.