
Esta terça-feira, Donald Trump foi questionado sobre a eleição do próximo Papa, que irá decorrer durante o mês de maio.
Quando lhe perguntaram quem é que gostaria que fosse eleito como sucessor do Papa Francisco, o presidente dos Estados Unidos atirou: "Eu gostaria de ser Papa. Essa seria a minha primeira escolha".
"Não, não sei. Não tenho preferência. Devo dizer que há um cardeal que por acaso é de um sítio chamado Nova Iorque que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou então, referindo-se ao cardeal Timothy Dolan.
Recorde-se que, no Vaticano, depois de sepultado o Papa, cumpre-se um período de luto em memória de Francisco até ao próximo dia 7 de maio, altura em que mais de 130 cardeais de todo o mundo se reúnem para eleger o homem que se segue ao argentino, no chamado Conclave.
As votações decorrem na Capela Sistina, onde os participantes estão como que isolados do mundo: sem telemóvel e acesso a tecnologias, numa espécie de bunker digital para evitar qualquer tipo de fugas de informações. É lá que vão decorrer as várias rondas de votação até se seguir a um nome por maioria unânime.
Entre os cardeais presentes, há quatro portugueses que têm direito a voto, e também podem ser eleitos: Manuel Clemente, patriarca emérito de Lisboa; António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima; Américo Aguiar, bispo de Setúbal; e José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e Educação, no Vaticano, sendo que a haver uma vitória lusa, todas as fichas estão colocadas em Tolentino.