
Roger, o filho único de Betty Grafstein, nunca gostou de José Castelo Branco. O filho da joalheira sempre esteve de pé atrás em relação ao marchand, que entrou de rompante na vida de Betty e que só agora, por causa da polémica queixa de violência doméstica, é que perdeu influência na vida dela. Durante estes anos, a relação de Roger e José foi sempre problemática. E muitas vezes houve zangas por causa de dinheiro e de contas. Castelo Branco levou ao extremo a personagem que criou graças ao dinheiro de Betty, que lhe permitiu ter acesso a marcas e luxos que ele só sonhava quando era Tatiana Romanov e morava em Santo António dos Cavaleiros, em Loures.
Betty sempre alimentou este lado do marchand, com quem acabou por casar porque ele lhe fazia companhia e dava atenção. Tal como Goucha já disse, Grafstein sempre foi uma mulher com necessidade de companhia e de atenção. E teve isso em José, que ao longo destes anos se gabava de dizer que era o cuidador da mulher.
E ao longo destes anos foi levando a melhor sobre Roger, que viu muitas vezes a mãe desautorizá-lo e apoiar José. Se dependesse de Roger, este casamento há muito que tinha acabado. E terá sido ele o principal promotor deste pedido de divórcio que Betty já terá colocado em marcha, tentando desta forma cortar todos os elos ao "abutre" do ainda marido. Betty queixa-se de ter sido empurrada e de ter obrigada a fazer coisas que já não quer. Com 95 anos, não quer continuar a ser um biblô nas mãos de Castelo Branco, que adora festas e exibir-se.
Mas José Castelo Branco já teve "várias vidas" e promete dar luta para defender o seu nome. Ele continua a negar ter agredido ou empurrado Betty, mas assume que às vezes é impositivo demais.