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Polémica

Afinal, o batizado foi ou não pago com o dinheiro do FC Porto? Vítor Baía volta a estar debaixo de fogo com despesas milionárias

Contas dos antigos administradores do FC Porto analisadas ao detalhe. Há joias pagas com o dinheiro do clube, casas remodeladas pelo FC Porto e milhares em despesas de supermercado. Vítor Baía é um dos homens no centro da polémica.
18 de janeiro de 2025 às 20:25
Andreia Rodrigues e Vítor Baía
Andreia Rodrigues e Vítor Baía

Quando a direção do FC Porto caiu, o Correio da Manhã deu conta do inusitado: Vítor Baía teria deixado uma dívida de 50 mil euros no cartão de crédito que tinha enquanto administrador da SAD do clube, e teria também custeado uma série de despesas pessoais, como o batizado dos filhos com o dinheiro dos dragões.

Prontamente, o antigo guarda-redes do FC Porto reagiu para desmentir o assunto, garantindo que tal não era verdade.

"Nunca custeei qualquer festa ou batizado com o cartão do clube, sendo essa alusão, para além de perfeitamente ridícula e infeliz, feita por alguém que não percebe sequer como funciona um cartão bancário, nem a forma como eram atribuídas as despesas de representação aos membros do conselho de administração", justificou na altura.

Acontece que, à luz desta nova realidade, tudo é colocado novamente em causa. Se é certo que as despesas de representação dos membros do conselho de administração se deveriam pautar por um determinado código de conduta, a auditoria feita recentemente às contas do clube mostrou que as regras não estariam propriamente a ser respeitadas.

Agora, há joias apresentadas como despesas de material desportivo por parte dos antigos administradores, contas pagas de férias em resort de luxo e muitas despesas de supermercado, restaurantes caros, que levam a que também Vítor Baía, assim como Pinto da Costa, vejam a sua conduta colocada em causa. O caso será agora apresentado ao Ministério Público, com o presidente, o antigo guarda-redes e outros nomes, como Adelino Caldeira, a terem de justificar por que utilizaram o dinheiro do clube para fins pessoais. 

Se forem constituídos arguidos, os administradores e ex-presidente podem ver, em última instância, os seus bens penhorados.

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