À primeira vista a história parece mal contada, tendo como cenário um hospital privado. Betty Grafstein esteve internada 45 dias no hospital CUF, em Cascais. Deu entrada a 20 de abril, com uma alegada fratura no fémur e uma pneumonia, só tendo saído no início de junho, dia 4, quando foi transportada pelo próprio filho, Roger Basile, para Nova Iorque. Por liquidar no hospital ficou uma conta de cerca de 50 mil euros que, agora, ninguém quer pagar e que pode acabar num processo judicial de consequências imprevisíveis.
Como é possível que um entidade hospitalar deixe um doente - sem seguro - sair sem que as contas estejam pagas? Esse é o grande mistério deste novo caso que atinge Betty e José Castelo Branco e que parece inexplicável. E mais, como se chegou a este ponto, dois meses e meio depois a "alta" do hospital, num internamento que movimentou polícia, advogados e comunicação social?
Ou seja, a quem interessa que estes 50 mil euros não estejam ainda pagos? E quem os deve pagar?
Tornada pública a dívida, as partes - através dos advogados - pronunciaram-se. Enquanto Castelo Branco defendeu que a conta deveria ser paga por Betty - já que foi o filho a tirá-la do hospital e ele estava impedido de a ver devido à queixa de violência doméstica -, os advogados de Roger fizeram saber que cabe a Castelo, como marido, pagar a conta - já que foi ele quem escolheu a instituição onde internar a mulher.
Só que... se Basile diz à Vanity Fair que a mãe não tem dinheiro, José também está sem meios para pagar. No que ficamos?
Oficialmente, enquanto o divórcio não sair, sendo Castelo Branco casado com Betty Grafstein, é responsável pela conta do hospital - o que não explica, porém, que a americana tenha podido sair sem que o assunto estivesse resolvido. E se o processo judicial avançar e for provado que está do lado do marchand pagar, um novo problema se coloca a José que, em última instância até o pode conduzir à prisão - embora esse seja um cenário pouco provável.
Estratégia premeditada? Há já quem acredite que sim e que numa declaração até agora, por parte do filho da diamanteira, foi ao acaso. Entretanto, a conta de 50 mil continua por pagar.
