
Esta segunda-feira, a Casa Real espanhola anunciava uma baixa de peso no seio da sua estrutura, e que não está completamente esclarecida: María Ocaña, chefe de Secretaria e braço direito da rainha, deixava o Palácio alegando "razões inevitáveis", numa saída que surpreendeu todos os presentes, uma vez que a advogada só estava há 15 meses em funções e tinha sido apresentada como um valor de continuidade no seio da estrutura.
Além do mais, ao longo do último ano, a profissional tinha sido fotografada em diversas ocasiões ao lado da rainha, com quem mantinha uma relação de aparente cumplicidade. Fontes do Palácio sugerem à imprensa espanhola que a rutura poderá estar relacionada com "questões familiares", no entanto paira no ar uma sensação de desconforto, já que Letizia não goza propriamente da melhor reputação entre o seu staff.
Ao contrário de Felipe, que é visto como um rei gentil, Letizia tem estado muitas vezes nas bocas do mundo, acusada de ser uma rainha pouco empática e de governar a Zarzuela com mão de ferro. "Fala mal com os empregados, coloca-se num pedestal de superioridade e não perdoa deslizes", já partilhou uma fonte com o jornal 'El National', enquanto o antigo amigo de Letizia David Rocasolano reiterou o mesmo no livro que escreveu, descrevendo a monarca como "controladora, desconfiada, ciumenta e capaz de maior violência verbal" e com "falta de berço".