
Já muito se tem especulado sobre o casamento de 21 anos dos reis Felipe VI e Letizia de Espanha. Ao longo dos anos, o casal já teve de lidar com inúmeras controvérsias e problemas familiares.
Agora, Lara Ferreiro, psicóloga e especialista em terapia de casais, analisou 'ao microscópio' o verdadeiro estado atual do relacionamento.
Ferreiro, citada pela 'Lecturas', é da opinião de que, depois da fase inicial da paixão e das crises que costumam surgir entre os cinco os 10 anos de relação, Felipe e Letizia estão agora na fase do amor profundo.
"Estão calmos. Perdoaram tudo o que aconteceu (...) Parecem muito carinhosos e já terão superado tudo, porque estão juntos há mais de 20 anos. É muito tempo!" começou por explicar a psicóloga.
Ferreiro considera que a diferença de cinco anos entre o casal é também uma 'mais-valia'.
"A idade ideal para o amor é de um ou dois anos de diferença, cinco no máximo, e são estes casais que costumam chegar a esta fase. Naqueles com mais de dez anos de diferença do parceiro, 50% terminam o relacionamento e geralmente ficam [na fase] em que há crises ou discussões. Aqueles com mais de 20 anos de diferença geralmente ficam na primeira fase; terminam em 95% das vezes", contou.
Contudo, apesar da harmonia, a psicóloga deixa um alerta sobre a fase que agora atravessam: a da síndrome de 'ninho vazio', que é quando os filhos saem de casa.
"Quando os filhos saem de casa para estudar ou trabalhar, primeiro há uma lua de mel de 'como é ótimo podermos agora fazer tudo juntos'. A sensação é de 'olha só tudo o que construímos' e de que a missão acabou porque as meninas estão mais velhas. Mas isto leva a uma espécie de crise para o casal após o 'luto das filhas', durante a qual há uma necessidade de adaptação a uma nova vida", ressaltou.
"O Instituto Nacional de Estatística afirma que sete em cada dez casamentos terminam nesta fase. No entanto, na comunicação não verbal que vejo entre eles, há muito carinho. Eles olham um para o outro, tocam um no outro... Acho que eles passaram por momentos muito difíceis, mas provavelmente estão agora num nível muito mais profundo", concluiu.