
Foi nas últimas horas que se tornou público o testamento de Jorge Nuno Pinto da Costa que terá feito algumas alterações no documentos poucas semanas antes de partir. O maior lesado será o filho do antigo dirigente portista, Alexandre, que terá ficado com a parte mais pequena da herança do pai. O restante património ficou dividido entre a filha do antigo presidente do FC Porto, Joana, e a viúva, Cláudia Campo.
Informação avançada pelo 'Correio da Manhã', esta terça-feira, 18 de março. A jornalista Tânia Laranjo começou por referir: "Há dois terços da herança que são para os herdeiros legítimos: Alexandre, Joana Pinto da Costa e a mulher Cláudia. Nessa parte, Pinto da Costa não podia mexer. Depois há um terço que é a quota disponível ou seja, o que a pessoa em vida pode dispôr e aqui retira Alexandre. Passa apenas para a filha e para a mulher. Em outubro, tinha feito um outro testamento em que dizia que a quota disponível era para os filhos. Ou seja, significa que os filhos teriam uma percentagem maior da herança do que a mulher Cláudia".
"Três dias depois de ter tido alta, Pinto da Costa recebe em casa dois advogados, recebe também uma notária e é na presença desse advogado – aliás também funcionam como testemunhas – que assina então este novo testamento onde exclui o filho Alexandre", acrescentou ainda a jornalista da CMTV.
Ainda segundo a jornalista, neste momento, o património de Pinto da Costa pode estar em nome da viúva, Cláudia Campo, uma vez que, não há um inventário dos bens, que já foram todos levantados à exceção de um T1. "Esta será a grande dúvida que será dirimida em tribunal pelo filho Alexandre que não aceitará seguramente ser prejudicado nesta divisão de bens", revelou Tânia esta manhã de terça-feira.
Tânia Laranjo finalizou levantando as dúvidas que persistem: "Há depois aqui a venda das ações. Pinto da Costa teria à volta de trezentas e cinquenta mil ações. Se falarmos em ações vendidas a cinco euros significa acima de um milhão e meio de euros. Pode ser uma guerra feia pelos milhões de Jorge".