
Nem depois de partir para "outra vida" o príncipe Philip tem descanso. A polémica está instalada na coroa britância por causa do testamento do marido da rainha Isabel II que está selado e ao qual apenas os familiares tiveram acesso.
Por vontade do marido da monarca, que morreu com 99 anos, em abril deste ano, o seu testamento deveria manter-se secreto por 90 anos. Ou seja, ninguém teria ordem para o consultar, incluindo comunicação social. Essa foi uma vontade que ficou escrita pelo autor do mesmo.
Isso significou que, na leitura do mesmo, a imprensa não teve autorização para comparecer e muito menos divulgar o teor do que lá se encontrava, o que é considerado uma violação à lei. Segundo a lei britânica, sempre que alguém morre o testamento é automaticamente tornado público para evitar evitar fraudes. Não foi o que aconteceu neste caso e, a partir daqui, uma guerra judicial entre imprensa e casa real abriu-se.
QUEM ESTÁ CONTEMPLADO?
A grande questão que se coloca é: quem esteve contemplado no testamento e por que razão Philip quis manter o seu teor em segredo. Fontes ligadas à casa real garantem que, além da família - mulher filhos e netos, há também três funcionários que receberam uma parte da maqui dos 35 milhões contemplados em testamento. Mas não foi excluída a hipótese de haver um herdeiro secreto. Afinal, as aventuras extra-conjugais de Phillip foram sobejamente conhecidas e a teoria ganhou de imediato seguidores.
Só se saberá se a vontade do príncipe for quebrada e o testamento tornado público... antes de 2120!