Um boato, verdadeiro ou falso, dura para sempre no imaginário das pessoas. E mesmo quando acaba por ser mentira, há sempre quem garanta que a história é verídica. Nestes casos, os visados podem mesmo sofrer duros golpes na sua vida, como aconteceu com a Doce Laura Diogo e o episódio que nunca aconteceu com o então futebolista do Benfica, Reinado.
A história de Portugal está cheia destes rumores e mitos urbanos, alguns que com o passar dos anos se tornaram mitos, como é o caso de Dom Sebastião, morto na batalha de Alcácer Quibir, no norte de África, mas de quem se esperava que regressasse para resolver os problemas de Portugal quinhentista, num dia de nevoeiro.
Já se vê que mesmo antes da proliferação das agora chamadas 'fake-news' com o advento da internet, Portugal é um viveiro destas histórias, algumas delas mirabolantes, mas que encontram sempre crédulos adeptos.
O rumor mais famoso de sempre remonta a agosto de 1988 e envolve a morte de Carlos Paião. Diz o mito urbano que o cantor, vítima de um brutal acidente em Rio Maior quando ia para um concerto em Penalva do Castelo, foi enterrado vivo e que quando levantaram as ossadas encontraram o caixão arranhado por dentro e os ossos revirados. Uma lenda, que a própria mulher do cantor já desmistificou, sublinhando que o corpo do autor de 'Playback' e 'Pó de Arroz' foi autopsiado em Lisboa.
Veja na fotogaleria outros mitos, boatos, rumores e histórias que circulam no imaginário dos portugueses.