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DRAMA

Inferno: Apresentadora da SIC revela sofrimento vivido com a doença da mãe

Liliana Campos, a apresentadora da SIC viveu quatro anos de terror com a doença degenerativa da mãe. No dia do Cuidador fez revelações bombásticas sobre os sacrifícios da família, os roubos que sofreram e as mentiras das pessoas que contrataram.
13 de novembro de 2018 às 08:28
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Vemo-la sempre bem disposta a apresentar o programa 'Passadeira Vermelha', na SIC Mulher, mas, durante quatro anos, a vida de Liliana Campos, de 47 anos, foi um verdadeiro inferno. A mãe da apresentadora, Zena Campos, padeceu de doença degenerativa e Liliana o irmão tudo fizeram para que pudesse passar os seus útimos dias de vida na sua casa, com qualidade e dignidade, o que, em certas ocasiões, se tornou impossível.

A mãe de Liliana faleceu em janeiro de 2016, mas durante quatro anos, os dois filhos sofreram para a manter viva e com dignidade. "Com o que eu ganhava só conseguia pagar a uma pessoa para estar com ela durante o dia, não conseguia pagar a duas pessoas", revela Liliana, que via a mãe cada vez mais dependente e a entrar em depressão. "Ela vivia numa tristeza profunda com tudo o que lhe estava a acontecer, rejeitando sempre o ter de sair de casa numa cadeira de rodas", conta a profissional da SIC.

PUNHAM A MÃE A DORMIR, AMEAÇAVAM-NA, NÃO APARECIAM OU ROUBAVAM-NA

Como cuidadores que tinham que trabalhar, Liliana e o irmão tinham de contratar pessoas externas para cuidar da mãe. E aí, como conta a apresentadora, é que as coisas se complicaram. "Uma das senhoras dava medicamentos à minha mãe para ela dormir e assim poder ver as novelas à vontade, ameaçou a minha mãe se ela nos fizesse queixa", revela, adiantando ter tido outra que "fez um voto de silêncio e disse que não ia trabalhar quando eu estava em trabalho na Madeira" e ainda ter havido uma terceira que "nos roubava e só foi despedida quando apanhada em flagrante".

Liliana garante ter feito um grande esforço financeiro para dar qualidade de vida à mãe, em especial porque tinha que pagar "os cremes, as fraldas, os resguardos, a cama articulada, a cadeira de rodas, a almofada especial, o colchão antiescaras. Tudo caríssimo e sem comparticipação do Estado", fora o facto de viver no Estoril e de se deslocar todos os dias dezenas de quilómetros para estar com a mãe na sua casa na margem Sul do Tejo.

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