
Luciana Abreu continua sem paz. Com processos da guarda das filhas e do divórcio a decorrerem em tribunal, a atriz, de 35 anos de idade, sabe agora que a mãe, com quem cortou relações, está a trabalhar num orfanato da Maia, onde toma conta de crianças abandonadas. Após uma grave depressão, Ludovina já tem uma forma de sustento para sobreviver, mas, segundo a 'Vidas', perdeu totalmente a alegria de viver.
"A mãe da Lucy não é feliz e não o será enquanto não conseguir fazer as pazes com a filha. Para ela, é uma dor enorme e não só em relação à Luciana. Aquelas netas [Lyonce e Lyannii, da relação com Yannick Djaló] foram-lhe praticamente arrancadas dos braços", conta fonte próxima de Ludovina, acrescentando: "Ela tem muitas saudades das meninas, que são como umas filhas para ela."
Desde a zanga entre as duas, Ludovina já tentou contactar, por diversas vezes, Luciana, mas a atriz de 'Terra Brava' esteve sempre indisponível. "Ela queria resolver esse problema, para o coração de mãe descansar, mas a Luciana não dá qualquer abertura. A Ludovina tem esperança de que algum dia isso se altere e que veja que as atitudes que tomou em relação a ela não estão certas", adianta a mesma fonte à revista do 'CM'.
Se, da parte da mãe, a zanga entre as duas se deve aos amigos de Luciana Abreu, da parte da atriz as razões para a separação são outras. A estrela da SIC viu-se obrigada a esclarecer publicamente tudo na altura, recorde-se, acusando Ludovina de a roubar. "Vim a saber que a segunda titular das minhas contas bancárias, a minha mãe, a quem tinha passado uma procuração com plenos poderes, retirava, sem eu saber, dinheiro das minhas contas, pois era ela quem geria tudo na minha vida, incluindo os meus amigos. Mais tarde, vim a descobrir que as minhas duas irmãs eram filhas de pais diferentes."
MARCADA POR INFÂNCIA (QUASE) TRÁGICA
As palavras são de Luciana Abreu e são muito claras em relação a um dos períodos da sua vida, o da infância. "Fui obrigada a desistir dos estudos e a abraçar três empregos para assumir certas despesas de casa e a sustentar a minha meia-irmã mais nova para a poder ajudar e, assim, ter a minha progenitora mais presente na nossa vida. Tinha-me sido dito que ela trabalhava de dia e de noite, na Santa Casa da Misericórdia, e eu sentia-me na obrigação, como boa filha, de contribuir e ajudar nas despesas da família. Perdi a minha adolescência. Não vivi, não me diverti, para descobrir mais tarde, que a minha progenitora, juntamente com uma sócia, afinal, à noite, tinha uma casa de massagens..."