
Apesar de estar há vários meses separada do empresário António Ferreira, de 50 anos, a fadista Mariza, de 43, deverá sentar-se na próxima terça-feira, dia 21 de novembro, num banco do tribunal de Lisboa para explicar como as acusações de que o marido foi alvo ( de ter sido o mandante do espancamento do advogado Henrique Doroteia) foram de tal forma difamatórias que mudaram por completo a vida do pai de Martim, de 6 anos, e destruíram a autoestima e bom nome do empresário de jogo em Angola:
Mariza vai agora alegar que o marido, de quem está separada há vários meses, "passou a viver em estado de ansiedade, angustiado e profundamente preocupado com o modo como as pessoas do seu conhecimento e círculos de interesses passariam a olhar para a sua pessoa."
Já Henrique Doroteia, que terá "traído" António Ferreira nos negócios em Angola, sofreu várias escoriações no dia 20 de Agosto de 2011, às mãos de três homens e foi salvo por um motorista da Carris que os enfrentou, passou de acusador a acusado, escreve a TV Guia.
ADVOGADO QUE LEVOU TAREIA FOI BRAÇO DIREITO DO MARIDO DE MARIZA
Doroteia, que em Angola tinha sido até 2010 o braço-direito de António Ferreira para a área jurídica na empresa Plurijogos, SARL, acusou o marido da fadista, em declarações ao jornal 'Correio da Manhã', de ter sido o mandante da tareia, identificando ainda um dos executantes como sendo Eduardo Alcouce, um africano que Ferreira tratava por "primo".
Ao mesmo tempo que denunciava o caso na imprensa, Doroteia apresentou uma queixa-crime contra quem alegadamente lhe tinha batido, mas o ministério público não encontrou provas e arquivou o processo.
Livre de acusações, o empresário português nascido pobre na Gafanha da Nazaré, mas que já foi Rei do Jogo em Angola e se tornou famoso ao casar com a fadista Mariza, virou a partida contra o seu acusador e, com a ajuda da mulher, processou-o por difamação.