
Miguel Rocha Vieira regressa quatro anos depois à televisão, desta vez em 'MasterChef', que estreia este sábado, dia 18, na RTP1 – participou como jurado em três edições na TVI –, e mostra-se cheio de vontade de embarcar, novamente, neste formato de culinária. "As expectativas de um bom programa são enormes. O nível dos concorrentes vai sempre melhorando, por isso, temos pessoas mais preparadas. Também já sabem do que se trata e, por mais voltas que isto dê, sabem sempre o que os espera", avança o chef.
O cozinheiro, de 44 anos de idade, que geria em Budapeste, na Hungria, os restaurantes 'Costes' e o 'Costes Downtown', ambos com estrela Michelin, brinca com o facto de agora só ter o 'Anfíbio', o seu novo projeto na Doca da Marinha, em Lisboa. "Se está a ser complicado voltar ao 'MasterChef'? Os primeiros que fiz estava a viver em Budapeste. Agora é peanuts, estou aqui ao lado. Já não há viagens nem voos às quatro da manhã", remata, a sorrir.
Complicado para Miguel Rocha Vieira foi a pandemia da Covid-19, que o fez refletir e relativizar sobre muita coisa. "Tive um reset e as coisas, hoje, estão mais simples e mais honestas na restauração. A minha mulher estava em Espanha, com o mais pequenino, e eu com o mais velho em Budapeste. Fechou tudo, ninguém sabia o que era e ficámos 90 e tal dias dentro do apartamento, com a paranoia de que, se me acontecesse alguma coisa, o que aconteceria ao puto? Passa-nos tudo pela cabeça, avalias tudo."
Entre 2014 e 2019, o premiado cozinheiro deu a cara pelo 'MasterChef' da TVI como jurado e fez amigos, que recorda com alegria: "Aquilo com o Manuel Luís Goucha e o Rui Paula já era tudo automático. Passámos muito tempo juntos, em viagens. Criou-se um elo forte de amizade. Agora é diferente, estamo-nos a conhecer aos poucos. Vai correr bem."