
Morreu o ator Luís Alberto, de 91 anos de idade. A informação foi avançada pela Casa do Artista, que recorda o eterno "Menino Luís", e deixa uma mensagem de homenagem ao legado que deixou.
Entrou na vida da representação "por um acaso", e passou a estar nos palcos do teatro português pela mão da encenadora e atriz Amélia Rey Colaço. Integrou o Conservatório Nacional e foi em "O Morgado de Fafe" que se estreou, em 1962. O Teatro deu-lhe a possibilidade de integrar inúmeros projetos, entre os quais "O Tempo e a Ira", "O render dos Heróis", e "Desperta e Canta", de Clifford Odets.
O mundo do pequeno ecrã surgiu em 1965, tendo participado numa versão para televisão de "Os Apaixonados", do dramaturgo italiano Carlo Goldoni. "Sim, Sr.Ministro", em 1996, "As Aventuras do Camilo", de 1997, "Todo o Tempo do Mundo", de 1999 e "Jardins Proibidos", de 2000 a 2014, foram algumas das produções mais conhecidas do público que o ator português integrou, assim como "O Bando dos Quatro" e "Conta-me como Foi".
Luís Alberto aliou ainda o teatro e a televisão às salas de cinema, tendo participado em produções como "Dom Roberto" (1962), "As Ruínas no Interior" (1976) e "A Santa Aliança" (1978).
Numa entrevista em 2022, o ator revelou sofrer de uma doença degenerativa na coluna.
"Até sempre, Menino Luís", lê-se na publicação feita pela Casa do Artista.