
Vários meses antes da sua morte, o Papa Francisco entregou no Vaticano um documento em que expunha como pretendia que fossem as suas cerimónias fúnebres e que visava simplificá-las face àquilo que tinham sido as dos seus antecessores. No entanto, as regras básicas protocolares para as cerimónias permanecem inalteradas, o que quer dizer que, para aqueles que marcam presença no rito, há alguns aspetos a cumprir.
Nos funerais papais, os homens, inclusivamente os chefes de Estado, devem trajar de cores escuras, preferencialmente de negro. Apesar de não haver um rigor absoluto sobre àquilo que devem envergar, a sobriedade é palavra de ordem.
O protocolo mais rígido está destinado a membros das famílias reais, em particular de países que tenham uma forte ligação à Santa Sé, e é dirigido em especial às mulheres, que devem usar vestidos pretos, com mangas compridas e sem adereços ou com joias discretas. A exceção em relação aos acessórios está reservada para a mantilha ou véu negros, que simboliza a reverência máxima perante o sumo pontífice.
No funeral do Papa, foram várias as mulheres que seguiram o uso da mantilha à risca. Da realeza, Letizia, de Espanha, Charlene do Mónaco, ou Mette Marie, da Noruega, usaram o tradicional acessório na cabeça. E Melania Trump, de negro integral, acrescentou solenidade ao seu look ao incluir a mantilha.
Com maquilhagem discreta, a primeira dama apenas envergava uma pequena cruz de brilhantes ao peito.
Também Jill Biden, antiga primeira dama dos EUA, marcou presença envergando o famoso acessório negro a cobrir a cabeça.