Sílvia Rizzo, de 52 anos de idade, foi operada de urgência à coluna, durante o confinamento, e não cala a revolta pelo caos que está a testemunhar nos hospitais, clínicas e centros de saúde. "É uma vergonha o que tem acontecido. Supostamente, deveríamos marcar exames e consultas por telefone, precisamente para evitar muita gente", começa por dizer a atriz, indignada com a política do Governo na saúde desde que o vírus da Covid-19 chegou a Portugal.
"Só que depois não atendem os telepones, portanto, obrigam-nos a ir lá para marcar. Estamos a falar de saúde! Era uma obrigação porem tudo a funcionar, de modo a que as pessoas pudessem ter alguma facilidade em marcar exames a partir de casa, para depois os irem fazer calmamente", continua Sílvia Rizzo, que esteve na apresentação do novo trabalho da cantora brasileira Ive Greice, no espaço Espelho de Água, em Belém.
Afastada da televisão desde a novela 'Na Corda Bamba', novela da TVI nomeada agora para os Prémios Emmy, a atriz considera que "não faz sentido nenhum chegar aos estabelecimentos de saúde e ver as pessoas todas juntas à porta, ao sol". "Os velhotes, com um calor desgraçado, e as salas vazias lá dentro. A regra deveria ser o bom senso. Lavar as mãos, ir de máscar e bom senso, acima de tudo."