
Depois de, no ano 2000, ter sido como que elevado a herói nacional, após vencer o primeiro 'Big Brother', Zé Maria teve uma queda tão violenta como a ascensão. Quatro anos depois, tentava o suicídio e revelava-se na falência, num quadro de instabilidade que o levou a deixar o sonho de uma vida em Lisboa para regressar à terra natal, Barrancos, de onde não mais viria a sair.
Tem hoje contacto com poucas pessoas, uma das quais Susana Almeida (que ficou conhecida como a 'cabeça amarela'), e que, além de ter sido um amparo na casa do 'Big Brother', se tornou numa amiga para a vida. Numa entrevista recente à TV7 Dias, Susana falou sobre as razões que levaram Zé Maria a procurar o seu 'casulo', sendo que a principal, segundo a mesma, se prendeu com o facto de ter sido orientado pelas pessoas erradas.
"Houve pessoas que se aproveitaram dele. Eu hoje vejo essas pesssoas no mundo da televisão e digo 'Meu Deus, como é que é possível?'. Essa pessoa tentou aproveitar-se, não só dele, ele andava sempre atrás de nós", recorda, sem nunca referir nomes.
Esta quarta-feira, dia 16, foi a vez de Gisela Serrano comentar o assunto, no programa 'Manhã CM', tendo voltado a falar do problema das más companhias que rodeavam Zé Maria, com foco numa em particular. "Esteve nas mãos erradas", começou por dizer, lamentando que o alentejano "não tenha tido pessoas ao lado dele que o tenham orientado e ajudado".
De acordo com a comentadora, houve uma figura em especial - cujo nome não refere - que terá contribuído para a ruína de Zé Maria. "Sei muito bem quem é que ia para a loja da Louis Vuitton, gastava para ele e gastava para o Zé Maria porque dizia que ele tinha que se vestir de outra forma para ir às festas, mas isso é que é triste. Isso é uma conversa que um dia eu tenho coragem para falar com essa pessoa e dizer ‘não vales nada como homem’, isso eu vou-lhe dizer", deixou no ar a ex-concorrente de reality shows.