
O advogado da Companhia Nacional de Música, que acusa Tony Carreira de plagiar 11 músicas, deixou de representar a editora. Isto acontece numa altura em que as duas partes tinham chegado a um princípio de acordo.
Este acordo, que passa por Tony Carreira pagar 20 mil euros às vítimas dos incêndios, só será válido se a Companhia Nacional de Música, aceite, por escrito, os termos do mesmo. Contudo, com a saída do advogado de acusação, poderá haver um recuo por parte dos queixosos e Tony Carreira ser obrigado a enfrentar os tribunais.
Recorde-se que no passado dia 27 de novembro, as partes assumiram em tribunal um princípio de acordo, proposto por uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa, que prevê a suspensão provisória do processo durante quatro meses, na condição de, no prazo de 60 dias, Tony Carreira entregar 10 mil euros à Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, para apoio aos danos causados pelos incêndios, e mais 10 mil euros à Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande.
A Companhia Nacional de Música (CNM) aceitou verbalmente o acordo, mas tinha 10 dias para, por escrito, subscrever esse compromisso. Entretanto, essa resposta por escrito, não foi entregue no tribunal dado que o advogado da CNM deixou de representar a editora. Entretanto, a juíza concedeu mais 20 dias à CNM para que constituísse um novo mandatário.
Caso o acordo seja fechado ainda nesta fase de instrução, conforme requerido pelos advogados do cantor, e se todas as partes cumprirem as suas obrigações, o caso ficará por aqui e não haverá julgamento. Se assim não acontecer, o artista não se livra de ver o processo avançar para os tribunais.