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Crime

"Uma decisão impulsiva": já se sabe o que vai acontecer ao adolescente que matou a mãe vereadora com a pistola do pai

A medida preventiva foi anunciada esta quarta-feira.
Por Joana Guterres | 23 de outubro de 2025 às 11:48
Jovem que matou a mãe vereadora a tiro fica internado durante três meses
Susana Gravato
Susana Gravato
Susana Gravato
Susana Gravato
Susana Gravato
Susana Gravato
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Susana Gravato
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Susana Gravato

Esta quarta-feira foi decretada a medida preventiva de internamento em regime fechado para o jovem de 14 anos que matou a tiro a mãe, Susana Gravato, vereadora da Câmara de Vagos, na terça-feira.

Isto significa que o adolescente ficará internado durante três meses e no final desse período haverá uma reavaliação que poderá conduzir à mudança da medida.

Recorde-se que, devido à sua idade, o jovem não pode ser responsabilizado criminalmente pelo seu ato, ao contrário do que acontece, por exemplo, nos EUA.

O rapaz usou a pistola que os pais guardavam em casa. Susana Gravato, de 49 anos, estava ao telefone com uma amiga quando foi atingida pelas costas e foi essa amiga que alertou o marido da advogada e vereadora, que viria a encontrá-la deitada no sofá com um ferimento na cabeça.

Por causa desse telefonema sabe-se a hora a que o crime aconteceu, e as autoridades puderam confirmar que o rapaz saiu de casa precisamente a essa hora, através de imagens de videovigilância da própria casa.

De acordo com a CMTV, voltou a entrar momentos mais tarde para tapar as câmaras de videovigilância e simular um assalto remexendo em armários da casa, o que parece demonstrar que estava consciente do ato que tinha acabado de cometer. Aproveitou ainda para tapar o corpo da mãe de alto a baixo: algo que é muito comum quando o criminoso tem uma relação próxima com a vítima.

De seguida, fugiu para casa de um amigo, onde terá sido mais tarde encontrado pelas autoridades.

Ainda de acordo com a CMTV, o rapaz confessou o crime e revelou que o motivo foi "sentir-se muito pressionado" pela mãe.

"Isto pode ter sido uma decisão impulsiva, porque um adolescente ainda não tem, muitas vezes, a capacidade de fazer um verdadeiro jogo entre o que é o seu pensamento e a sua ação", explicou a psiquiatra Maria Moreno à RTP.

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