
Robert Prevost, o novo Papa, acaba de abdicar do seu salário de cerca de 5 mil euros mensais - ou seja, 60 mil euros por ano - ao ser eleito Sumo Pontífice.
De acordo com a edição espanhola da 'Vanity Fair', era esse o valor que o norte-americano Prevost, de 69 anos, auferia enquanto cardeal do Vaticano.
Embora o Vaticano disponibilize tudo o que os Papas possam precisar, estes não têm salário e o voto de "pobreza" vem implícito no cargo.
Em tempos recebiam um estipêndio para despesas ocasionais, mas o Papa Francisco decidiu não apenas abrir mão desse dinheiro, mas também mudar a maneira como o Vaticano administrava as finanças e as despesas, além de ordenar cortes nos salários dos cardeais, relembrando sempre que a inspiração para seu nome papal foi o santo de Assis, famoso pela sua dedicação à pobreza.
Ainda de acordo com a 'Vanity Fair', os orçamentos do Vaticano não são transparentes o suficiente para que saibamos exatamente quanto custa a manutenção, a segurança, as viagens e outras despesas do Papa; contudo, a título de exemplo, em 2022, o Vaticano teve uma receita de 770 milhões de euros e despesas de 803 milhões de euros... o que significa que houve um déficit de 33 milhões de euros.