Nem com o documentário da Netflix, o primeiro feito com o consentimento da família,
se vai ficar a saber do verdadeiro estado de saúde de Michael Schumacher que desde 2013, altura em que sofreu uma aparatosa queda enquanto esquiava nos Alpes Franceses, nunca mais foi visto em público.
O mistério sobre a estrela do desporto automóvel é quase total, com a família a bloquear todos os acessos e informações ao alemão de 52 anos. Depois de se saber do documentário, foi agora divulgada a lista das muito poucas pessoas que visitam Schumacher.
Potegido de tudo e de todos, o antigo piloto alemão que foi vítima de um grave traumatismo craniano e permaneceu em coma durante seis meses,
foi "fechado" numa mansão na Suíça, onde está a seguir um plano de recuperação.
Fazem, então, parte dessa lista Jean Todt, ex-chefe da equipa Ferrari com quem Schumi teve o seu apogeu. "
Vejo o Michael pelo menos duas vezes por mês, não desisto dele", disse Todt recentemente.
Luca Badoer, ex-piloto italiano de F1, conheceu o campeão alemão nos anos 90 na Ferrari, onde foi piloto de testes por muito tempo. Foi aí que se conheceram e tornaram amigos. Schumacher é inclusivamente o padrinho do filho de Luca e eles chegaram mesmo a fazer férias em família antes do acidente. "
Só amigos como eu, Todt e alguns outros podem vê-lo e saber do seu estado, do qual não vou dizer uma palavra. Ele é um lutador, só espero que se recupere logo", disse há pouco tempo o italiano.
Em contrapartida, a maioria dos amigos de Michael Schumacher não têm a mesma sorte. Willi Weber, seu ex-empresário, já manifestou o seu desagrado
atacando inclusivamente a mulher do alemão, Corinna, que "o impede de ter qualquer contacto".
"
Não tenho direito a uma pequena visita. Dói-me. Ela provavelmente teme que eu entenda imediatamente o que se passa e que revele a verdade", atirou Weber.