O divórcio da infanta Cristina e de Iñaki Urgandarin não afetou apenas a irmã de Felipe VI, mas também os seus quatro filhos: Juan, Pablo, Miguel e Irene. Três deles instalaram-se no Palácio da Zarzuela, em Madrid, na ala que está destinada à rainha emérita Sofia.
Nenhum deles estuda ou trabalha, embora haja notícias que dão como certo que todos têm intenções de colocar um ponto final no ano sabático que tiraram. Só que enquanto isso não se comprova, Pilar Eyre, conhecida jornalista e escritora, não se mostra nada meiga com a infanta Cristina. Responsabiliza-a pelo desmoronar da vida dos jovens que até há pouco tempo pareciam exemplares.
"Não é de estranhar o rumo errático que tomaram os filhos de Cristina e Iñaki. Ninguém sabe muito bem o que estudaram. O curso de Ciências do Mar frequentado suspostamente por Miguel, nunca se concretizou em nada, já que de repente saiu de Genebra para ser monitor de esqui. E, depois, misteriosamente estes planos desapareceram e Miguel foi viver com a sua avó para Madrid, bastante longe do mar, sabe Deus para fazer o quê", escreve Eyre na sua crónica semanal na revista 'Lecturas'.
"De Juan ignora-se tudo, desde a formação até ao que era o seu trabalho com Alejandro Agag em Londres, se foi despedido ou se saiu voluntariamente. O único que sabemos é que também foi viver com a avó para a Zarzuela, sem nenhuma perspetiva laboral, apesar de já ter 25 anos. O mesmo que a irmã, a tão desejada Irene, cuja única ocupação durante o ano que viveu no palácio foi tirar a carta de condução", recordou a jornalista catalã.
Diz ainda: "Dos quatro filhos de Cristina, apenas um tem atividade laboral, ainda que seja difícil de acreditar que Pablo viva com o ordenado de três mil euros por mês que recebe no seu clube [é basquetebolista, como foi o pai no passado]."
