
O dia 19 de junho de 2014 marcou de forma muito negativa a vida da infanta Elena. A par de Juan Carlos, também a primogénita dos reis eméritos de Espanha sofreu ao ver o pai a ser obrigado a resignar e a assistir à subida do irmão, Felipe – com Letizia a seu lado – ao trono. O trono que, a seu ver, devia continuar a ser do pai.
Elena não se conformou com o facto de Juan Carlos ter abdicado ao fim de quase quatro décadas de reinado e a sair sem glória. A infanta parecia adivinhar que este momento iria mudar para sempre a Família Real. Que a coroa de Espanha iria estar sujeita a uma transformação profunda.
E foi uma Elena muito desconsolada e em grande sofrimento que acabou por se agarrar à mãe e chorar compulsivamente nesse dia negro para a história dos Borbón. Além do mais culpou a cunhada, Letizia, por todo o infortúnio familiar, mas especialmente pelo do pai.
"Tudo aponta que foi Letizia quem, numa acalorada e violenta discussão com Felipe, com uma falta total de respeito, que o forçou, o obrigou a romper definitivamente com o pai", escreveu Jaime Peñafiel sobre a altura em que Juan Carlos abdicou. É muito provável que Elena também estivesse consciente da interferência da cunhada e por isso a culpou de toda a desgraça.