
O rei do futebol, Pelé, único jogador a vencer três campeonatos mundiais, morreu esta quinta-feira, 29, aos 82 anos depois de passar um mês internado para tratamento de um cancro do cólon, mas os últimos anos já se mostravam complicados.
Edson Arantes do Nascimento, nome verdadeiro do jogador brasileiro, começou a mostrar-se mais frágil em 2012, aos 70 anos. De acordo com o 'G1', naquele ano Pelé foi submetido a uma cirurgia para corrigir "probleminhas de quadril", foi assim que os seus representantes definiram a situação, mas o caso mostrou depois a realidade dos problemas.
Os médicos retiraram a cabeça do fémur, substituindo-a por uma prótese plástica, o que obrigou o antigo símbolo de saúde a recuperar da intervenção numa cadeira de rodas.
Em 2014, um novo problema de saúde impediu Pelé de cumprir compromissos oficiais, um suposto mal-estar, foi noticiado na altura. Mas o craque passou por nova cirurgia para retirada de pedras nos rins. A partir daí, Pelé teve algumas crises de infeção urinária até que em 2019 o jogador foi mesmo obrigado a ficar internado em Paris por causa das dores.
Entre uma internação e outra, o jogador que também entrou no cinema e na política passou por uma cirurgia na coluna.
No ano passado, o susto aumentou. Pelé fez uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, seguindo-se o tratamento de quimioterapia que deixou o rei debilitado ao longo de todo este ano. Ao ser hospitalizado no mês passado para cuidados paliativos, Pelé testou positivo para covid-19.
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